Soyo - Os primeiros equipamentos da futura refinaria de petróleos de Cabinda, em construção desde 2021, começam a chegar ao país em Junho deste ano, reafirmou essa quinta-feira o membro da Comissão Executiva da Sonangol Refinaria e Petroquímica, Faustino Conde Pongue.
A 21 de Outubro de 2021, Faustino Conde Pongue, que visitava as infra-estruturas do empreendimento na província de Cabinda, disse, na ocasião, que os equipamentos começariam a chegar ao país em Maio de 2022.
Trata-se de equipamentos tecnológicos modulares, como a coluna de destilação, entre outros componentes, que irão comportar a unidade de processamento dos derivados de petróleo da referida refinaria.
Em declarações à imprensa, o responsável adiantou que os referidos meios tecnológicos chegarão a Cabinda via Ponta Negra, a vizinha cidade portuária da República do Congo.
Explicou que todas as unidades deste equipamento chegarão a Cabinda prontas para serem instaladas.
Disse que todo o equipamento está a ser testado pelo fornecedor, a partir dos Estados Unidos da América, mais concretamente, da cidade de Houston, onde se encontra uma equipa de técnicos da Sonangol a acompanhar o processo.
“ A partir do dia 21 de Abril deste ano, uma outra comitiva composta por quadros do Ministério dos Petróleos e Recursos Minerais e da Sonangol segue para os Estados Unidos de América, onde vão assistir aos ensaios dos equipamentos”, avançou.
Enquanto isso, disse, em Cabinda prosseguem as obras na componente de construção civil que visam a preparação do terreno para a edificação das fundações onde serão instalados os equipamentos.
Fez saber que o projecto da refinaria de Cabinda está a ser desenvolvido na zona planáltica do Malembo, numa área de 313 hectares, no perímetro adjacente ao campo petrolífero de Malongo, a base de produção de hidrocarbonetos.
A futura refinaria de Cabinda terá uma capacidade de refinação estimada em cerca de 60 mil barris de derivados de petróleo por dia.
Além dos trabalhos de movimentação de terras e de compactação do solo, segundo a fonte, no local já foram erguidas, também, as infra-estruturas de acomodação do pessoal técnico e de apoio à instalação de equipamentos.
A Gemcorp e a Sonangol são os proprietários do empreendimento que está a ser erguido pela Odebrecht. O consórcio espera concluir a primeira fase da refinaria em Julho de 2022 e começar a produzir os primeiros derivados do crude, segundo a Comissão Executiva da Sonangol Refinaria e Petroquímica.
O membro da Comissão Executiva da Sonangol Refinaria e Petroquímica, Faustino Conde Pongue, falava à imprensa, após a apresentação pública do projecto da futura refinaria do Soyo, aos membros do governo, administração municipal e da sociedade civil.
N oportunidade, informou que as obras deste último empreendimento, que terá a capacidade de refinar 100 mil barris de derivados de petróleo por dia, a partir de 2025, terão início em finais de Abril deste ano.