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Sonangol aliena activos não nuclerares

     Economia              
  • Benguela • Sexta, 03 Junho de 2022 | 18h12
Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo (Arquivo)
Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo (Arquivo)
António Escrivão

Lobito – Grande parte dos activos não nucleares da Sociedade Nacional de Combustíveis, Sonangol, estão a ser alienados, reiterou esta sexta-feira, em Benguela, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamanio Pedro Azevedo

Discursando na abertura do sétimo Conselho Consultivo do seu ministério,  aquele governante explicou que o processo culminará com a dispersão parcial do seu capital em bolsa, assim que as condições estiverem reunidas.

Referiu-se aos objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, afirmando que este visa impulsionar e intensficar a reposição dos recursos, visando atenuar o declínio acentuado da produção e hidocarbonetos.

Para o efeito, apontou a meta de 1,2 milhões de barris de petróleo bruto e a produção média diária de gás natural liquifeito (LNG) de 73,80 mil barris de óleo (equivalente em petróleo), contra os 22 mil, registados em 2016.

O aumento da produção de derivados de petróleo através da construção de novas refinarias e a ampliação da refinaria de Luanda, é outro dos objectos do PDN.

“Os trabalhos na refinaria de Luanda, que visam quadruplcar a quantidade de gasolina produzida, deverão terminar em Junho do corrente ano”, recordou o ministro.

O empreendimento vai aumentar os níveis anuais de produção em 394 mil toneladas métricas, em relação a 2017.

Quanto à de Cabinda, lembrou que no dia 1 de Maio, foram realizados os testes de aceitação fabril (FAT) em Houston (Estados Unidos da América), prevendo-se a sua instalação para o próximo mês.

Sobre a refinaria do Soyo, disse que foi lançada a primeira pedra no dia 13 de Maio, enquando na do Lobito, a SONANGOL está a realizar algumas acções com vista a sua reactivação.

Diamantino Azevedo debruçou-se igualmente sobra a armazenagem de combustíveis líquidos, realçando que “foi eliminada a armazenagem flutuante e ampliada em terra”.

“Temos a meta que determina o aumento da capacidade de armazenagem de combustíveis e lubrificantes em terra, em 247 mil metros cúbicos, passando de 358, 51 mil m3, em 2017, para 605 mil m3 em 2022.

Em função disso, prevê-se que, neste período, 981 postos de abastecimento estejam em estado operacional.

Disse ainda que  estas acções permitirão ao país  ter uma capacidade de armazenagem superior a um milhão de metros cúbicos de combustíveis líquidos.

O ministro fez saber que o Executivo se propõe a estender a oferta de combustível em todo o território nacional e, para o efeito, tem realizado trimestralmente o mapeamento dos postos de abastecimento, visando a implementação destas infra-estruuras em zonas carenciadas.

 





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