Soyo – O administrador municipal adjunto do Soyo para a área política, social e das comunidades, José Suca Londa, defendeu, esta sexta-feira, o encerramento de postos fluviais clandestinos existentes na localidade, para o controlo das embarcações artesanais que se fazem ao mar todos os dias.
Ao intervir num encontro com os pescadores e armadores locais, o responsável acrescentou que essa medida contribuiria na redução de naufrágios que regularmente ocorrem na costa marítima local.
José Suca Londa pediu às forças de defesa e segurança na região no sentido de despoletarem as devidas medidas para o fecho desses espaços clandestinos existentes no município.
Mostrou-se preocupado com o funcionamento de 12 postos fluviais ilegais na circunscrição, mesmo depois de terem sido encerrados pelas autoridades locais.
Por sua vez, o segundo comandante municipal do Soyo do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Manuel Mpanzo Cassua, disse que, doravante, só deverão se fazer ao mar apenas aquelas embarcações artesanais que possuírem equipamentos náuticos como rádios de comunicação, reflectores e coletes salva-vidas para se evitar tragédias nas águas territoriais.
De acordo ainda com a fonte, ficou decidido também neste encontro que, apenas os postos fluviais de Manuel António e António Komba estão em condições para o embarque e desembarque de pescadores artesanais na circunscrição.
Manuel Mpanzo Cassua informou que as autoridades marítimas locais reforçaram, nos últimos dias, as campanhas de sensibilização, controlo e fiscalização ao longo da costa para desencorajar a pesca artesanal em áreas não permitidas por lei.
A costa marítima do município do Soyo tem registado muitos naufrágios envolvendo, na sua maioria, embarcações artesanais em mau estado técnico.
O mais recente ocorreu em princípio deste mês, tendo vitimado seis pescadores, cujos corpos encontram-se ainda desaparecidos.
A província do Zaire tem uma costa marítima de 250 quilómetros traspassada pelos municípios do Soyo, Nzeto e Tomboco. JFC/JL