Caxito – A redução de preços dos principais produtos que integram a Reserva Estratégica Alimentar (REA) nos mercados formais e informais, da cidade de Caxito, província do Bengo, está a devolver o poder de compra dos cidadãos da localidade.
Trata-se do arroz, do açúcar, da fuba de milho e da coxa de frango que fazem parte de um total de onze produtos que integram a REA, numa primeira fase.
Numa ronda efectuada pela ANGOP, nesta quarta-feira, alguns munícipes foram unânimes em afirmar que, em relação aos últimos 15 dias, já é possível adquirir estes produtos sem sobressaltos.
Já podemos adquirir o arroz, o açucar e a coxa de frango sem fazer sócia, afirmaram alguns munícipes.
Tanto no mercado informal (venda a retalho) como nos armazéns (venda a grosso), os preços registaram uma redução assinalável.
O saco de arroz de 25 quilogramas, antes vendido entre 7.300 e 7.500 kwanzas está a ser comercializado ao um preço que varia entre 6.800, 6.700, 6.500 e 6.300 kwanzas, de acordo com a marca e a qualidade.
O saco de açúcar de (50 kg) varia entre 19.800 e 20 mil kwanzas, contra 22.500 kwanzas anteriores, enquanto o saco de fuba de milho de (25kg) está a ser vendido ao preço entre 8.500 e 7.500 kwanzas, contra 9.200 e 10.800 kwanzas anteriores.
Relativamente aos frescos, uma caixa de coxa de frango de (10 kg) antes vendida entre 12.500 a 10.800 kwanzas, está neste momento a custar entre oito mil e 10 mil e 500 kwanzas.
No mercado informal, o quilograma de arroz, de açúcar e de fuba de milho mantem-se ao preço de 500 a 400 kwanzas.
Augusta Salvador, de 25 anos de idade, funcionária pública, mostrou-se satisfeita com as medidas tomadas pelo Executivo que estão a permitir as famílias retomar o poder de compra.
O comerciante grossista, Jacob Diallo, disse esperar que os preços nos principais armazéns de Luanda continuem a baixar para que a população melhore as suas condições de vida.
Já o grossista Ibrahim Se Sory Sow, disse esperar que o governo de Angola continue nesta senda, trabalhando de forma contínua, permanente e sistemática para evitar que os preços voltem a subir.