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Projecto “Falcão 2” com execução física na ordem dos 74%

     Economia              
  • Luanda • Segunda, 06 Março de 2023 | 17h02
Sistema de produção de gás da ANGOLA LNG, no município do Soyo
Sistema de produção de gás da ANGOLA LNG, no município do Soyo
Manuel Zamba-ANGOP

Luanda – As obras da segunda fase do projecto da Sonangol, “Falcão 2”, em execução na província do Soyo, Zaire, estão avançadas na ordem dos 74%, prevendo-se a conclusão ainda este ano.

Trata-se da construção de uma infra-estrutura terrestre para a recepção, transporte e distribuição de gás natural, proveniente da fábrica da Angola LNG (gás natural liquifeito) para a central do ciclo combinado (Soyo), num investimento global de 36 milhões de dólares da petrolífera nacional, Sonangol.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Gaspar Martins, que falava na conferência de imprensa para a apresentação dos  resultados  provisórios do ano  2022 da empresa, está em curso a finalização da engenharia de detalhe dos equipamentos para a edificação da infraestrutura de recepção, transporte e distribuição de gás natural.

O  projecto, acrescentou, vai permitir ter gás adicional disponível para o complexo industrial de fertilizantes do Soyo, um em construção no quadro do consórcio entre a petrolífera nacional e o Grupo empresarial angolano Opaia.

O projecto “Falcão 2”  vai permitir elevar a capacidade de recepção e acondicionamento de 75  milhões para  125 milhões de pés cúbicos de gás natural, a ser distribuído às indústrias como de  geração de energia eléctrica, além do complexo industrial de fertilizantes no Soyo.

A iniciativa está a ser implantada no perímetro adjacente à central do ciclo combinado do Soyo, numa área de dez mil metros quadrados.

O projecto insere-se numa iniciativa mais ampla de desenvolvimento da indústria de gás natural no país, tendo como fonte de matéria-prima recursos provenientes da exploração em offshore (no mar) de petróleo e gás natural.

Por dentro do Complexo  

A primeira pedra para a construção do referido Complexo Industrial de Fertilizantes de Soyo, com a capacidade para produção de 3.500 toneladas de ureia granulada/dia,  foi lançada em meados de 2022, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

Com  conclusão prevista para 2026, o projecto conta com o financiamento  de 2,2 mil milhões de dólares do Afreximbank-Banco Africano para as Exportações e Importações.

Com a assistência técnica da empresa Saipem, augura-se que a construção do complexo venha contribuir no fomento da produção agrícola nacional, além da melhoria do nível de vida e bem-estar da população local.

Face à existência de uma lacuna entre o consumo e a produção de ureia de 1 200 mil toneladas na África Austral e Central, o projecto prevê dar prioridade ao mercado nacional no suprimento das necessidades de fertilizantes.

O excedente, será exportado para a região e Zona Livre do Comércio Africano e a outros países à escala global.

A ureia é um composto químico na forma de cristais brancos e tem várias vantagens, como o de conter  maior conteúdo de nitrogénio, 46%, e solúvel em água, propiciando rápido crescimento  da massa vegetativa. NE

 





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