Dundo – Mil vendedores de diferentes mercados da província da Lunda Norte, começaram a ser cadastrados esta quinta-feira, para formalização das suas actividades, no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
O programa, lançado na cidade do Dundo, pelo ministro da Economia e planeamento, Mário Augusto Caetano João, tem o financiamento da União Europeia e assistência técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), visa dar dignidade aos operadores económicos, que, apesar de poucos visíveis, têm uma forte contribuição no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao intervir no acto, Augusto João, informou que os primeiros mil vendedores beneficiarão de telefones, para facilitar as suas transações financeiras, através do “Mobile Mining”.
Reiterou que o Estado pretende com este programa, melhorar os negócios dos agentes económicos, com a atribuição de microcréditos com valores a variarem de 50 mil a 7 milhões de kwanzas, para além do acesso ao sistema de Segurança Social.
Acrescentou que com a formalização dos negócios, os empreendedores poderão habilitar-se a formação, através do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).
Avançou que o Estado vai para além dos vendedores, abranger os cidadãos que exercem actividades liberais, como canalizadores, electricistas, pedreiros, taxistas, entre outros.
Por seu turno, o governador da Lunda Norte, Ernesto Muangala, disse que o programa vai alargar as fontes de arrecadação de receitas para o Estado, bem como assegurar o futuro dos operadores económicos, através da segurança social.
O Programa de Reconversão da Economia Informal já formalizou mais de 100 mil operadores económicos, nas províncias de Luanda, Malanje, Huambo, Cunene, Huíla e Bié.
