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PREI financia 91 comerciantes no Huambo

     Economia              
  • Huambo • Quarta, 27 Abril de 2022 | 16h25
Operadores informais durante o cadastramento do PREI (Foto ilustração)
Operadores informais durante o cadastramento do PREI (Foto ilustração)
kinda kyungu

Huambo - Noventa e um comerciantes, dos seis mil e 400 que formalizaram as suas actividades no quadro do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), na província do Huambo, já receberam o respectivo financiamento.

O PREI, em curso desde o dia 19 de Janeiro, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), é uma campanha económica que tem como objectivo reduzir a ocupação da actividade informal no país, estimada em 70 por cento.

Prevê o registo e a formalização de mais de 100.000 empreendedores informais a nível nacional, bem como a criação e a activação de 50.000 contas no sistema de pagamento digital por telemóvel.

A informação foi prestada hoje, quarta-feira, à ANGOP, pelo chefe do departamento local do Comércio, Tavares Edson Eduardo, à margem do acto de entrega de micro-créditos para quatro comerciantes, inscritos no PREI, num financiamento da Wiliete Crédito, através da linha do Fundo Angolano de Capital de Risco (FACRA).

O responsável disse que os beneficiários foram contemplados com financiamentos que rondam, entre 100 mil e sete milhões de Kwanzas, visando o reforço das capacidades financeiras para o exercício da actividade mercantil.

Na província do Huambo, disse, foram cadastrados 11 mil 892 agentes comerciais, entre vendedores, taxistas, mototaxistas e prestadores de serviços.

Tavares Eduardo informou que, dos seis mil e 400 que já formalizaram as suas actividades, constam quatro mil constituídos pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), com base na criação e  gestão de negócios, enquanto os demais estão inscritos no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

Já o gerente do Wiliete Crédito no Huambo, Joaquim Ventura, fez saber que a  instituição financeira tem sob controlo, mais de 80 processos para financiar no quadro do PREI.

Com a implementação do PREI, o Governo angolano  prevê resgatar 65 por cento do desperdício de receita da economia informal, estimada em 40 mil milhões de dólares.

Para o alcance dos objectivos preconizados, o Ministério da Economia e Planeamento conta com o financiamento da União Europeia (UE) e o suporte metodológico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com a congregação de serviços multissectoriais, nomeadamente a Direcção Nacional de Identificação, Registo e Notariado e as administrações municipais.

Constam ainda a Administração Geral Tributária (AGT), o Guiché Único de Empresa (GUE), os institutos nacionais de Emprego e Formação Profissional (Inefop), de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (Inapem), de Segurança Social (INSS) e sociedades de micro-crédito.





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