Lubango – Onze mil e 500 operadores informais do mercado do Mutundo, o maior a céu aberto do Sul do país, foram cadastrados, três mil e quinhentos a mais que o previsto, durante a primeira etapa do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
Durante um mês (de oito de Fevereiro a nove de Março) de trabalho os técnicos da campanha, sob auspícios do Ministério da Economia e Planeamento (MEP) entregaram oito mil carões de vendedores, estando em falta mais de três mil, que chegarão aos proprietários ainda este mês.
Em entrevista hoje, quinta-feira, à ANGOP, no Lubango, o gestor da campanha na região Centro e Sul do país, Wenilton da Paixão, fez saber que do número de operadores cadastrados, 770 solicitaram financiamento e 115 já foram atendidos, com um desembolso global de oito milhões 669 mil Kwanzas.
Ainda no quadro desse cadastramento avançou que a Administração Geral Tributária (AGT) providenciou três mil e 600 Números de Identificação Fiscal (NIF), a Segurança Social inscreveu 700 vendedores, outros dois mil e 200 foram registados pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas Empresas (INAPEM) e 500 processos deram entrada no Guiché Único da Empresa.
Contudo, segundo a fonte, a atribuição do crédito obedece a vários passos, sendo o primeiro a inscrição, seguindo-se a avaliação do perfil de risco do comerciante, análise da viabilidade em relação ao valor do financiamento com base nos rendimentos, entrevista, visita ao local de negócio e o financiamento.
Wenilton da Paixão apontou como constrangimento mais comum a falta de conta bancária por parte de alguns candidatos a financiamento, situação que atrasa a cedência.
O Fundo Activo de Capital de Risco Angolano assegurou para essa primeira fase que abrange o mercado do Mutundo, 110 milhões de Kwanzas.
