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Pólos industriais da Huíla podem gerar mais de oito mil empregos

     Economia              
  • Huíla • Sexta, 25 Novembro de 2022 | 10h45
Antonio Eduardo - Coordenador do Polo Industrial de Lucala
Antonio Eduardo - Coordenador do Polo Industrial de Lucala
Amélia Oliveira

Lubango - Com a implementação, funcionamento e dinamização dos três pólos industriais da província da Huíla, paralisados por falta de investimentos, os projectos podem gerar mais de oito mil postos de trabalho para jovens locais.

Segundo o coordenador do Pólo Industrial de Lucala (Cuanza Norte), António Eduardo, em representação da Direcção Nacional do Instituto de Desenvolvimento Industrial, durante o Debate Vector da Indústria, no âmbito da 1ª Feira de Ideias, hoje, sexta-feira, no Lubango.

Detalhou que trata-se dos pólos industriais do Lubango, da Matala e de Cassinga (Jamba), sendo que o da cidade capital da província ainda, tem uma área concedida para tal, mas por conta de alguns pendentes, não foram tratados ainda o direito do superfície e o registo do local.

Já os dá Matala e Cassinga têm mil ou dois mil hectares disponíveis e já dividiram em diferentes lotes, como o industrial e o de serviços (bombas de combustível, hospedarias ou hotéis, entre outros).

Para António Eduardo são precisos investidores “corajosos” para criar unidades industriais capazes de transformar os produtos que a província tem, um projecto que seria uma grande vantagem, por albergar os jovens nas suas áreas de origem.

Não obstante do Estado criar o espaço, melhorar as vias de acesso, de água e de luz, assim como das comunicações, elementos necessários na criação de um polo industrial, deve existir uma agressividade dos investidores para inverter, paulatinamente, o cenário actual.

“É um trabalho que requer sinergias com outros ministérios, como o da energia e águas, estradas e obras públicas, telecomunicações, entre outros que devem trabalhar como um todo para ver se podem mudar o quadro”, continuou.

Lembrou não ser responsabilidade do Estado criar as unidades industriais, mas dos investidores ou empresários, as autoridades do Estado acompanham o funcionamento e capacita o investidor em matérias ligadas à gestão dos pólos.

Reafirmou que a criação de pólos industriais é uma intenção “ambiciosa” do Governo de Angola, porque a sua criação proporciona o desenvolvimento do sector industrial e devem ser criados nas proximidades do local onde se produz a matéria-prima a ser transformada.

Salientou que os pólos são uma sequência do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/17, posteriormente o de 20218/22 e ainda não conheceu o resultado desejado e vai ser arrastado para 2023/27.

Fez saber que o país tem 22 pólos industriais criados, mas destes, o de Viana e Catumbela, são os mais estruturados, que têm conselho de administração, pata além desses tem mais cinco que pelo menos têm uma unidade industrial a funcionar, nas províncias de Cabinda (Futila), Uíge (Negage), Malanje (Malanje) Cuanza Norte (Lucala) e do Huambo (Caála).

O também engenheiro bioquímico acrescentou que os restantes 14 pólos estão inactivos, sem qualquer unidade industrial a funcionar e dos mais críticos estão os da Huíla, Namibe e Cunene.

A 1ª Feira de Ideias é um evento promovido para saudar o 46º aniversário da Indústria e dos Transportes, assinalado a 23 do mês em curso.





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