Luanda – O porta-voz da Polícia Nacional, Mateus Rodrigues, alertou, esta segunda-feira, que o contrabando de combustivel está a deslocar-se da habitual região Norte para o Leste e o Sul do país.
Salientou que houve um aumento de 67 por cento desta prática na província do Moxico e cinco por cento no Cunene, ao passo que Cabinda e Zaire observaram uma redução de 27 por cento.
Falando durante uma conferência de imprensa destinada ao balanço dos últimos 15 dias de operações de combate ao tráfico deste produto, Mateus Rodrigues sublinhou a necessidade de contrapor os infractores, antecipando-se às mudanças do seu “modus operandi”.
Informou que as medidas de repressão têm incidido sobre as províncias de Cabinda, Zaire, Lunda-Norte, Moxico e Cunene, fronteiriças com a República Democrática do Congo (RDC), Namíbia e a Zâmbia.
“Estamos a direccionar as operações no sentido das novas actuações que os contrabandistas vão adoptando”, assegurou, acrescentando que as polícias Fiscal Aduaneira e de Guarda Fronteiras estão atentas e a dar passos concretos para pôr fim ao tráfico, tendo em conta os prejuízos avultados que tem causado ao Estado.
Durante a conferência, o porta-voz afirmou que as forças de guarda fronteiras, em coordenação com a Polícia Fiscal Aduaneira apreenderam 588 mil e 504 litros de combustível contrabandeado, nas fronteiras com a Namíbia e a RDC, numa operação que resultou na detenção de 12 presumíveis autores, entre angolanos e congoleses democráticos, e apreensão de sete viaturas, 10 motorizadas e duas embarcações.
Do combustível apreendido, 204 mil 649 litros são de gasolina, 382 mil 190 de gasóleo e mil 665 litros de petróleo iluminante, avaliados em 12 mil milhões 933 mil e 800 kwanzas. ACC/VC
