Seul (Do enviado especial) - O número de angolanos residentes na Coreia do Sul situa-se entre 60 e 70, maioritariamente estudantes e cidadãos a procura de inserção no mercado de trabalho, informou, esta quarta-feira, o conselheiro e encarregado de negócios da embaixada de Angola naquele país asiático, Rodrigo de Sousa.
Rodrigo de Sousa deu essa informação à ANGOP à saída da gala de encerramento da cerimónia de baptismo do novo navio petroleiro “Sonangol Kulumbimbi”.
Segundo o conselheiro e encarregado de negócios, da parte da embaixada, esses compatriotas têm recebido todo tipo de apoio, particularmente na questão da documentação para a sua legalização, e nas questões de auxílio jurídico ou judiciário.
No entanto, o diplomata entende que, uma visita ao mais alto nível para relançar o nível de cooperação entre Angola e Coreia, seria um momento propício para o relançamento e a melhoria do nível de parceria existente entre as empresas coreanas e angolanas.
Na sua óptica, tal acto atrairia a entrada de homens de negócios e da população interessada por esse país asiático, que se apresenta como a décima economia mundial e a quarta do seu continente.
O diplomata adiantou ainda que a cooperação entre os dois países já dura 31 anos e as áreas nas cooperam são, principalmente, do sector privado, com destaque para a saúde, educação, formação técnica, e, na área tecnológica, sem deixar de lado a parceria que existe com o EximBank, nas linhas de crédito para angolana.
Para tal, aguarda-se pela realização, a qualquer momento, de um evento de cooperação mista bilateral entre os dois países, que será um momento particular para analisarem e avaliarem o nível de implementação da cooperação entre os dois países.
Do ponto de vista económico, segundo o diplomata, a Coreia do Sul oferece, de momento, tecnologias, tendo em conta que o mundo, actualmente, se encontra na era digital e a Coreia é uma das potência nesta vertente.
A República da Coreia, cuja capital é Seul, é um país do Leste da Ásia que possui pouco mais de 51 milhões de habitantes, numa área de 100,3 mil quilómetros quadrados, banhada pelo Oceano Pacífico, fazendo fronteira terrestre, unicamente, com a Coreia do Norte de quem se separou através da designada “Guerra das Coreias”, decorrida entre 1950 a 1953.
Marcas como a Samsung, Kia, Daewoo e outras fazem interesse a nível mundial e Angola não fica de fora, havendo importações de viaturas e outros tipos de aparelhos desse país.HGC/PPA