Benguela – Com 22 apartamentos T2, T3 e T4, um novo residencial, denominado “BelleVue“, abriu as portas oficialmente aos hóspedes, na cidade do Lobito (Benguela), criando 283 postos de trabalho directos e 707 indirectos, soube hoje a ANGOP.
Inaugurado no último sábado pelo secretário para o Sector Produtivo do Presidente da República, Isaac dos Anjos, o edifício residencial pertence ao grupo Jembas Assistência Técnica (JAT) e foi construído em cinco anos na zona da Restinga do Lobito pela empreiteira Casais Angola.
Com vista para o mar e a Baía do Lobito, o residencial BelleVue tem sete pisos acima do solo, com 800 metros quadrados cada, divididos em quatro apartamentos T2, 16 T3 e dois T4.
O imóvel conta, ainda, com um piso subterrâneo com 22 lugares de estacionamento, onde estão também implantados o reservatório de água com capacidade de 75 metros cúbicos, a central térmica e uma estação de tratamento das águas residuais (ETAR).
Completa a estrutura o rés-do-chão multiuso de cerca de 550 metros quadrados, que pode ser adaptado em quatro áreas de escritórios, ginásio, pastelaria e outros serviços.
Sem revelar o montante investido no projecto, o empresário suíço-angolano e proprietário do empreendimento, Etienne Brechet, revelou que o edifício BelleVue está, agora, disponível para aluguer na sua totalidade ou em duas partes.
O empresário, que encara este projecto como um marco significativo na cidade do Lobito, especialmente na “belíssima” Restinga, agradeceu a todos que tornaram este sonho numa realidade, sobretudo as autoridades da província de Benguela e a construtora Casais Angola.
Na cerimónia de lançamento do residencial BelleVue, Etienne Brechet admitiu que o número de empregos venha a aumentar para os jovens, pois haverá necessidade de contratar pessoal de limpeza e técnicos de manutenção.
“O residencial BelleVue é mais do que um edifício (…). É um símbolo de qualidade, conforto e modernidade aqui na cidade do Lobito”, afiança.
O empreendedor ressalta que a localização privilegiada – na avenida de Lisboa - e o fácil acesso, associado à tranquilidade da vizinhança, fazem da unidade um local “verdadeiramente” especial.
Segundo ele, todos os apartamentos estão equipados com uma cozinha moderna, incluindo materiais sanitários e eletrodomésticos de alta qualidade que proporcionam conforto e funcionalidade.
Segurança e sustentabilidade
Por outro lado, referiu que o residencial optou por um sistema de videovigilância CCTV, acesso de utentes por videoporteiro e elevadores só por cartão individual, o que garante a segurança dos hóspedes.
Do mesmo modo, apontou que a central térmica e a estação de tratamento de águas residuais asseguram, respectivamente, energia alternativa e o abastecimento contínuo de água ao edifício.
Além da central de combate a incêndios, Etienne Brechet destacou, ainda, a aposta na conectividade e conforto térmico, sendo que cada apartamento possui infra-estrutura com conexão à Internet.
“Este é um investimento a título privado numa cidade que frequento desde a minha infância, já bem conhecida dos meus pais desde que vieram para Angola em 1942”, finalizou o empresário suíço-angolano, visivelmente satisfeito pela conclusão da obra iniciada em Julho de 2019.
Persistência
Sabe-se que a execução do projecto de construção do residencial BelleVue na zona da Restinga enfrentou vários constrangimentos.
Após sete anos de luta para obtenção de autorização de construção na Restinga da obra ora inaugurada, Etienne Brechet ainda viu o seu projecto embargado durante dois anos pelas autoridades locais, quando o edifício já ia no quarto piso.
Passado esse período, as autoridades administrativas acabaram por autorizar a conclusão da obra. JH/CRB