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Namibe conta com 47 empresas cadastradas para exploração de recursos minerais

     Economia              
  • Namibe • Segunda, 11 Dezembro de 2023 | 20h33

Moçâmedes - Quarenta e sete empresas ligadas à exploração de recursos minerais estão cadastradas na província do Namibe, abarcando 74 concessões, das quais 27 na prospecção e 47 no ramo da exploração.

Estes dados foram revelados hoje pelo governador  do Namibe,  Archer Mangueira,  na abertura do workshop  sobre  recursos minerais petróleo e gas,  que decorre  sob o lema " Exploração sustentável dos recursos minerais petróleo e gás, salientando que apenas 14 estão em pleno  exercício  da actividade,  empregando 192 nacionais e 14 expatriados. 

Archer Mangueira  considerou  ser uma base sólida  para expandir  e fortalecer o potencial  mineiro da província, apontando os produtos  minerais  mais explorados como o  quartzito, mármore, granito, xisto e burgau.

Adiantou que decorre a  prospecção do lítio, berílio, terras raras,  cobre  e areias siliciosas.

"No seguimento  do comércio  externo,  a província  tem registado  um volume considerável  de importações  cujas transações  envolvem   os minerais como o granito, quartzito, xisto, mármore e outros, com destino para a China, África do Sul, Espanha, Portugal, Egipto e Itália que,  de certo modo,  reforça  a importância  e o potencial  dos nossos recursos  minerais  no cenário global", disse.

Este projecto,  segundo o governante,  não só  criará  oportunidades  de  emprego,  mas  também incentivará a inovação,  a produção  local e a atração de investimentos,  impulsionando a região sul, particularmente  o Namibe,  para novos horizontes  de crescimento sustentável.

Sublinhou  ainda que  representa  avanços  estruturais, mas também alicerces  para a responsabilidade   e patriotismo.

" Esta é uma  oportunidade ímpar  para  juntos reflectirmos  sobre o que constitui a base de riqueza material do nosso país. Portanto façamos com patriotismo", sublinhou. 

Segundo o governador, é crucial observar  e implementar práticas de exploração que sejam ambientalmente  responsáveis, com foco rigoroso  na preservação da biodiversidade  marinha, consubstanciada  na realização  de avaliações  ambientais,  no uso de tecnologias  avançadas  para reduzir riscos de vazamento ou danos do ecossistema, além de medidas preventivas de resposta  rápida  em caso de incidentes. 

" A medida que discutimos  o futuro  do sector mineiro e energético é crucial  destacarmos  a responsabilidade  social da empresas que actuam nestes campos, pois estas têm o papel fundamental não apenas na geração  de riquezas,  mas  também  na promoção  do desenvolvimento  sustentável  e na contribuição  para o sucesso das comunidades onde operam" ,finalizou. 

O evento, que tem como objectivo abordar a exploração de recursos  petrolíferos  no mar do Namibe,  visa contribuir no progresso económico  e  social, por representar a nova visão de um futuro  próspero  e sustentável  para a região sul do país.FA/VM

 





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