Moçâmedes - Uma campanha de legalização massiva de empresas e cooperativas foi aberta hoje, em Moçâmedes, província do Namibe, numa iniciativa do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) em parceira com o Guiché Único da Empresa (GUE) da província da Huíla.
A campanha vai durar cinco dias, isto é de 8 a 12 de Agosto, e visa a formalização da actividade económica e eliminar informalidade dos operadores económicos.
No acto de abertura da campanha, o chefe de departamento provincial de apoio empresarial do Namibe, Adilson Hachi, afirmou que a iniciativa representa mais um passo para a formalização económica e a redução da informalidade em que se encontram muitos operadores.
“ Esta é uma campanha que, apesar de estar a ser operacionalizada pelo INAPEM e o Guiché Único da Empresa da Huíla, conta com o apoio do Governo e do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado”, sublinhou.
Durante os cincos dias, segundo o gestor, esperam legalizar um número considerado de empresas que poderão ter acesso às múltiplas oportunidades em relação às políticas publicas que o INAPEM operacionaliza.
Na ocasião, encorajou os agentes económicos a legalizarem as suas empresas e cooperativas por formas a beneficiarem de apoios, tendo em conta o tempo reduzido da campanha, que não serão suficientes para atender à demanda de operadores que se encontram na informalidade na província do Namibe.
A administradora do GUE do Lubango (Huíla), Inocência de Carvalho Pedro, disse na oportunidade, que a campanha tem como previsão cadastrar um total de 100 processos ligados aos ramos da agricultura, pescas, comércio e outros serviços.
“Temos uma meta de atender 100 cooperativas, pois este é o objectivo que nos trouxe aqui, e outros utentes que pretendem constituir sociedades comerciais e em nomes individuais, até sexta-feira,” explicou.
Jovens associados em cooperativas de pesca, que fizeram já a formalização da sua documentação, mostraram-se satisfeitos, porque vão ajudar na aquisição de créditos, a partir dos bancos comerciais e, assim, permitir a compra de matérias, como bóias, motores e outros meios usados no mar e exercer a actividade com mais conforto e segurança.
Para outros operadores da comuna da Lucira, município de Moçâmedes, que também praticam a actividade pesqueira, a iniciativa é bem-vinda na medida em que o processo de formalização das suas empresas e cooperativas permitirá o acesso a vários apoios do Governo.
Além do apoio do Governo, afirmaram os operadores, contam também com os benefícios dos bancos, no concernente a créditos para aquisição de equipamentos com câmaras frigoríficas, chatas e montagem de pescarias. FA/PPA