LLubango – Mais de 50 mulheres associadas em cooperativas agrícolas da comuna da Arimba, a 15 quilómetros a Leste do Lubango, capital da Huíla, foram capacitadas em matéria de gestão de pequenos negócios e estratégias de criação de micro-empresas.
A acção formativa organizada pelo Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género, em parceria com o Instituto Nacional de Pequenas, Médias e Grandes Empresas (INAPM), visou saudar a abertura oficial do dia da mulher rural a assinalar-se a 15 de Outubro.
A actividade decorreu nesta terça-feira, cujo foco é ensinar às mulheres a ter a cultura de empreender e criar estratégias de gerar os seus próprios negócios, para poderem sustentar as suas famílias, na base do programa de combate à fome e a Pobreza.
Falando no acto de abertura do certame, a chefe de departamento da família do gabinete provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género, Argentina Mande, afirmou que 80 por cento da produção agrícola é feita por mulheres rurais, daí a importância da sociedade continuar a valorizar essa franja.
Referiu que o envolvimento da mulher no campo contribui para segurança alimentar e nutricional, a gestão de recursos naturais, a liderança em diversas áreas do saber e também para as acções comunitárias no sector agrícola.
Já a chefe de departamento dos serviços provinciais do Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), Julieta de Oliveira, apelou as mulheres rurais a aderir os financiamentos disponíveis, para acelerar o empreendedorismo.
Durante todo dia as mulheres apreenderam conteúdos sobre o empreendedorismo, como e iniciar e melhorar o negócio, estratégias de gestão, entre outros e realizou-se sob o lema:”Promover o crescimento Económico e Sustentável da Mulher no meio Rural, para Combater à Fome e a Pobreza”.
O acto provincial do dia internacional da mulher rural, acontece no município de Chicomba e será presidido pela vice-governadora da Huíla para o político, social e económico, Maria Chipalavela.
O dia Internacional da mulher rural foi instituído pela primeira vez pela Organização das Nações Unidas, em 1995, visando alertar a mulher desta franja da sociedade. JT/MS