Luena - Um Pólo Industrial e Produção de Aerogeradores (PIPA) poderá entrar em funcionamento ao longo do primeiro semestre do corrente ano, na cidade do Luena, província do Moxico, para o fabrico e transformação de fios metálicos e estruturas metálicas.
Em declarações à imprensa, nesta quarta-feira, o presidente do Conselho Administrativo do referido pólo, George Luamba, disse que a fábrica, situada a 14 quilómetros a norte do Luena, na localidade do Luxiha, prevê a produção de nove mil toneladas de chapas caneladas e onduladas, anualmente.
A firma poderá, igualmente, apostar na transformação de 12 mil toneladas de aço de várias estruturas, mormente contentores para resíduos sólidos e pontes metálicas para abastecer o mercado das províncias da região leste do país (Moxico, Lunda – Sul e Lunda – Norte).
De acordo com o PCA da organização, a entrada em funcionamento do projecto que já conta com 30 trabalhadores, está dependente da montagem da linha de transporte de energia da rede pública, para a montagem de Postos de Transformação (PT).
Por sua vez, o porta-voz do Governo Provincial, Guimarães Pinto Luís, afirmou que já existe um trabalho apurado entre o governo local e a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE-PT) para a expansão da rede eléctrica, bem como a melhoria de cerca de metros da via de acesso ao empreendimento, umas preocupações apresentadas pelo PCA durante uma visita do governador provincial do Moxico, Ernesto Muangala, à firma.
No quadro de iniciativas empresariais, a província do Moxico conta igualmente com de transformação que produz uma média de 900 toneladas de farinha de milho e da mandioca, localizada a sul da cidade do Luena.
A referida fábrica, pertencente a uma empresa chinesa de comércio e prestação de serviços, funciona desde Novembro de 2021, com uma massa laboral que chega até 120 trabalhadores.
A região, a maior do país, possui também uma fábrica de água, denominada E.C Oliveira, localizada nos arredores do Luena, com produção diária de cerca de 235 mil litros de água, assegurado por 25 trabalhadores.
Todas unidades fabrís citadas, debatem-se com a falta de corrente eléctrica da rede pública. TC/YD