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Ministro nega morte de gado do Tchad

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  • Luanda • Terça, 29 Junho de 2021 | 21h15
Bovinos provenientes do Tchad estão no Planalto de Camabatela, província do Cuanza Norte
Bovinos provenientes do Tchad estão no Planalto de Camabatela, província do Cuanza Norte
José Cachiva

Luanda - O ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco de Assis, afirmou, esta terça-feira, em Luanda, serem falsas as informações relacionadas com uma suposta nova onda de mortes do gado bovino proveniente do Tchad, em 2020.

"Não confirmo. Não é uma informação oficial do Ministério da Agricultura e Pescas", declarou o titular da pasta, quando questionado, pela imprensa, sobre a veracidade desses relatos postos a circular nas redes sociais.

Nos últimos dias, órgãos de informação e algumas redes sociais deram conta de uma suposta onda de mortes massivas, este ano, de parte das mil e 500 cabeças de gado bovino recebidas do Tchad, por alegada doença estranha contraída no país de origem.

O ministro, que falava à margem da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, não avançou mais detalhes sobre o estado do gado, trazido no âmbito de um acordo bilateral.

Nos termos do referido acordo entre Angola e o Tchad, o país começou a receber, em Março do ano passado, as primeiras cinco mil cabeças de gado, das 75 mil previstas, como pagamento de uma dívida a Angola de 100 milhões de dólares.

Os bois estão concentrados no Planalto de Camabatela, no município de Ambaca, na província do Cuanza Norte, no âmbito de um projecto do Executivo de repovoamento animal dessa localidade e posterior distribuição pelo país.

Entretanto, pelo menos 105 das mil e 500 cabeças de gado bovino, provenientes do Tchad, morreram em Abril (um mês após à chegada) na referida municipalidade, em consequência de uma doença até agora desconhecida, como avançou recentemente, à Angop, o chefe do Departamento Provincial do Instituto do Serviço de Veterinária.

João Alfredo atestou, na altura, que os animais afectados constam de um lote de mil e 500 bovinos entregues a três criadores locais.

Segundo a fonte, o gado começou a morrer logo após a chegada àquele município, a 19 de Abril último, depois de ter estado em quarentena, na Quiminha, província de Luanda, onde foi submetido a análises laboratoriais, para saber-se do seu estado.

As primeiras três cabeças, informou, teriam morrido durante a transportação, e outras nas fazendas de colocação, por, supostamente, não se adaptarem ao clima e pasto.

 





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