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Ministro defende aprofundamento de estudos sobre recursos minerais no Cuanza Sul

     Economia              
  • Cuanza Sul • Quarta, 16 Agosto de 2023 | 21h21
Ministro dos petróleos, recursos minerais e gás, Diamantino de Azevedo
Ministro dos petróleos, recursos minerais e gás, Diamantino de Azevedo
Luís Catraio

Porto Amboim – O ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás, Diamantino de Azevedo, defendeu, esta quarta-feira, no Porto Amboim, a necessidade do aprofundamento dos estudos geológicos sobre a existência de recursos minerais na província do Cuanza Sul.

“Urge a necessidade da realização de estudos profundos, para podermos falar da possibilidade da extracção económica de certos mineiros, por exemplo o ferro, cujo teor deve ter mais de 50 por cento”, rematou num encontro com membros do governo do Cuanza Sul sobre as potencialidades locais.

 Especificou ainda a barite, utilizada na indústria petrolífera, tendo sublinhado não haver necessidade da importação deste mineiro, pois existem no país.

O ministro ressaltou que o Planageo deu algumas anomalias geofísicas, que expostas em cartas geológicas, são instrumentos para as empresas trabalharem e decidirem em que áreas pretendem fazer concessões, um trabalho que pode levar entre cinco e 15 anos.   

“Daqui, urge a necessidade de uma legislação atractiva para os investidores, para a exploração de recursos minerais e petrolíferos, pois tem em alto risco desde a prospecção, pesquisa e exploração”, realçou.

Recursos minerais, petróleo e gás no Cuanza Sul

Presidente do Conselho de Administração do Instituto Geológico de Angola, José Manuel, que falou sobre “as potencialidades geológica e mineira da província do Cuanza Sul”, sublinhou que, no âmbito do Plano Nacional de Geologia (Planageo), a província possui 12 cartas geológicas com várias ocorrências.

“No âmbito do Planageo, procurou-se a existência de ocorrências de alguns minerais que carecem de um trabalho mais aturado que podem chegar a depósito ou a minas”, disse, acrescentando ter sido apurado a existência de alguns minerais ferrosos, manganês, calcários, gesso, cobre, cobalto, barite, níquel, pedras preciosas, ouro, prata e zinco, quartz, água medicinais, chumbo e bário.

O PCA da Agência Nacional dos Recursos Minerais, Jacinto Rocha, que abordou sobre as concessões e outorga na província do Cuanza Sul, disse que já foram emitidos 20 títulos, nove dos quais para a prospecção e 11 para exploração de diamantes, metais não ferrosos e metais básicos, água medicinais, calcários, gesso, quartzo e outros.

Já o administrador da Endiama, Laureano Receado,  disse que existem três concessões em prospecções e uma em produção, com três quilómetros quadrados, que merecem um estudo mais aprofundado.

“ Existem informações preliminares sobre estas concessões. Já foram recuperados 128 diamantes na altura da prospecção e existem cerca de 31 mil quilates”, apontou, tendo acrescentado que estas informações ainda carecem de mais trabalho para aferir se será viável.

Destacou que a circunscrição  da Quibala possui grandes potencialidades.

Por seu turno, o director do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo, Luís Fernandes, destacou que  as administrações municipais estão autorizadas a conceder licenças para bombas de abastecimento de combustíveis até 200 metros cúbicos, vendas de gás e do petróleo iluminante.

 Luís Fernandes informou que no Cuanza Sul existe o Terminal Oceânico do Porto Amboim (TOPA), com uma capacidade de armazenamento de 36 mil e 22 metros cúbicos de gasóleo, gasolina e querosene, enquanto no domínio do gás tem capacidade de 224 toneladas métricas suportada por 53 redes de distribuição.

 Até ao segundo trimestre deste ano, estavam em funcionamento 40 postos de abastecimento, das 53 redes existentes no Cuanza Sul.

Pela Sonangol o seu administrador Edson Pongolola, que falou sobre “a actividade da Sonangol no Cuanza Sul”, realçou que a empresa tem trabalhos em dois blocos no Cuanza Sul, mas com a meta de incrementar a actividade produtiva e consequentemente a quota operada dos 10 por cento para 2027.

“Está em curso a actividade sísmica até ao final do ano e a preparação das equipas de geologia para a perfuração de poços previstos para o próximo ano”, realçou.  

 O Cuanza Sul, segundo a fonte, consumiu seis mil 54 toneladas métricas de combustíveis no segundo trimestre, uma redução de 30 por cento em relação ao primeiro trimestre, enquanto oconsumo de gás cifrou-se em 26 toneladas métricas por dia.

Para o Cuanza Sul, a Sonangol colocou 48 mil toneladas métricas de gasóleo, gasolina, querosene e outros, até Julho. LC/VM

 





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