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Preços de material de construção "imparáveis"no Moxico

     Economia              
  • Moxico • Terça, 09 Abril de 2024 | 12h04
Material de construção (Foto ilustração)
Material de construção (Foto ilustração)
KInda Kyungu - ANGOP

Luena – A província do Moxico registou, nos últimos seis meses, um aumento ligeiro nos preços de material de construção, nos maiores estabelecimentos comerciais, conforme constatou a ANGOP.

Nos armazéns de referência de venda do material de construção, da cidade do Luena e periferia, verifica-se um aumento dos preços do mosaico, cimento, ferros, chapas de cinco e tintas de água e plástica.   

No local, constatou-se que o saco de cimento, comercializado a cinco mil 200 Kwanzas, há seis meses, custa agora 5.500 Kwanzas, enquanto o varão de 12 centímetros saiu de 6.300 para seis 500 Kwanzas.

O balde de tinta de água de 20 litros, cujos preços variam de acordo a marca, o valor médio ronda os oito mil 500  Kwanzas contra os sete mil, praticado em Outubro de 2023.

Quanto as chapas de zinco, os preços oscilam de acordo o tamanho e qualidade. Por exemplo, a de três metros, há seis meses custavam 3.600 Kwanzas, subindo para 3.900 Kwanzas. Enquanto que a de seis metros está no valor de 13 mil Kz contra os anteriores 11.600 kwanzas.

O mosaico também registou uma inflação, saindo de 9.000 Kwanzas, a caixa de 60 centímetros quadrados, para os 9.800 Kwanzas.

O bloco de construção é um único material de construção que manteve o ritimo do preço, comercializado a 280 Kwanzas, nestes seis últimos meses.

A gerente da firma "ATT", Esperança Fortuna, disse à ANGOP que, com a subida dos preços, as vendas baixaram significativamente, chegando a atender um a dois clientes/dia contra 10 a 20 clientes diário que recebiam há seis meses.

“Estamos mal, as vendas baixaram muito, imagina que actualmente ninguém consegue comprar dois camiões de material, o que complica e muito o nosso trabalho de pagamento de salário e imposto”, lamentou. 

Por sua vez, Azizi Hamzi, um dos vendedores do sector há mais de dez anos na região, disse que a inflação deve-se a depreciação do Kwanza, moeda nacional, obrigando as pessoas a preferirem adquirir alimentação em detrimento do material de construção.

Por seu turno, Paulo Correia, funcionário público, afirmou que este aumento de  preços, apesar de ser ligeiro, está a  complicar a vida do cidadão e impedir o sonho de construir a casa própria.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) considera o preço dos materiais de construção como importante indicador para o mercado da construção, pois é através da sua variação que se consegue identificar o grau de intensidade das actividades do sector da construção. ISAU/LTY/YD





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