Lubango - O Instituto Nacional de Estatística (INE) iniciou hoje, quinta-feira, no município do Lubango, província da Huíla, um processo de sensibilização das autoridades tradicionais, religiosas e administrativas, para o processo de actualização cartográfica, com visto a realização do 2º Censo Geral de recenseamento da População 2024.
A informação foi prestada hoje, quinta-feira, à ANGOP, pelo chefe do Instituto Nacional de Estatística (INE) na Huíla, Sobral Katrapila, tendo realçado tratar-se de um processo que irá estender-se pelos restantes 13 municípios da província.
Destacou que a ideia é sensibilizar este segmento a nível dos bairros, sectores e comunas, por serem elas as entidades que conhecem os verdadeiros limites das diferentes circunscrições administrativas da província em geral.
O processo de actualização cartográfica é parte de um conjunto de actividades que fazem parte do cronograma do INE neste âmbito, preparatório, entre eles o censo piloto, a cartografia e o inquérito de cobertura.
“Mas aqui estamos a falar da actualização cartográfica, na verdade é uma fase crucial para a realização do Censo, pois a cartografia vai fazer a delimitação das aldeias, vilas, comunas, municípios e províncias de modo a permitir com que actualizamos a informação recolhida na cartografia do censo de 2014”, assinalou a fonte.
Por conta disso, prosseguiu, o INE saberá quanto recenseadores serão necessários para o recrutamento propriamente dito, daí que é uma actividade importantíssima para a realização exitosa do Censo 2024.
Detalhou que o Lubango é o primeiro município, onde está a acontecer o processo da actualização cartográfica, numa perspectiva de consolidação a nível da Huíla, depois seguir-se-á a Humpata, Chibia, Gambos e em diante, até conseguirem abranger os 14 municípios da província.
O último censo em Angola foi realizado em 2014, cujos resultados apurados foram de 25.789.024 habitantes, dos quais 6.945.386 encontravam-se a residir na província de Luanda.
Estima-se que o Censo Geral da População de 2024 apresente um quadro demográfico a rondar os 35 milhões de habitantes, tendo em conta a actual taxa de crescimento populacional, à volta de três por cento/ano. BP/MS