Luanda - O vice-presidente da companhia petroquímica da China - Sinopec, Paulo Pizarro, declarou hoje, à ANGOP, que a indústria petrolífera em Angola pode mudar e prosperar por muitos anos, apesar do declínio registado na produção, que passou para 1,1 milhões de barris contra os dois milhões registados em 2008.
Falando à margem da conferência sobre Petróleo, Gás e Energias Renováveis, que encerra nesta sexta-feira, sob iniciativa da PetroAngola, o gestor disse que a Sinopec continua empenhada em investir em Angola, expandir o seu portfólio e tornar-se operador.
A companhia chinesa já investiu no mercado angolano, desde o inicio da sua actividade em 2004, mais de 20 mil milhões de dólares em exploração e desenvolvimento (Upstream) em quatro Blocos petrolíferos.
De acordo com o também especialista em petróleo, a Sinopec tem participações não operadas em vários blocos offshore em Angola, com uma produção líquida de mais de 90 mil barris de petróleo por dia.
A Sinopec é uma empresa de energia chinesa e fornecedora de produtos químicos e derivados do petróleo, com experiência em exploração on-shore e off-shore de óleo cru e gás natural, processamento, refino, distribuição, transporte e comercialização.
Com sede em Pequim, China, a petrolífera foi fundada em 2000.