Lubango - O Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), começou hoje, terça-feira, a capacitar 350 cooperativas e agricultores singulares dos 14 municípios da Huíla, para acelerar a formalização da economia agrícola.
A formação é através do Programa da Reconversão da Economia Informal (PREI), desenhado pelo Governo, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional, para promover a Transição de Economia Informal à Formal e sustentável.
Em declarações hoje, terça-feira, à ANGOP, no Lubango, à margem do lançamento do programa, a directora provincial do INAPEM, Julieta de Oliveira, realçou que neste âmbito estão ligados ao PREI vários serviços, a tramitação dos documentos, para facilitar o processo.
O objectivo é preparar os camponeses para terem acesso a financiamento bancário e da melhor forma gerirem o dinheiro, com vista a potenciar o agro-negócio
O INAPEM vem para coordenar o PREI e facilitar o processo neste segmento e na Huíla, numa primeira fase, serão formadas e formalizadas 25 cooperativas em cada um dos 14 municípios da província, numa acção que começou hoje, terça-feira, e terá continuidade.
Sublinhou que a classe de camponeses é “grande”, daí que pretende-se atingir o maior número em função das necessidades que os mesmos têm apresentado.
Destacou entre os serviços que estão ligados ao INAPEM, o Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) que vem com o micro-crédito para os camponeses potenciarem a sua actividade por intermédio de financiamento global de 200 milhões de kwanzas.
À margem da acção formativa, o representante pela gestão e acompanhamento do FACRA, José Paulo, sublinhou ser um procedimento oportuno, tendo em conta a linha de financiamento disponível, que prevê 75 por cento para o sector produtivo, onde o agro-negócio é prioridade.
Na Huíla, o FACRA já atribuiu mil 31 micro-crédito a empreendedores, 54% dos quais para o sector agrícola, que visaram fortalecer os pequenos empreendedores do sector da produção, unidades de processamento e revenda de produtos do campo, que ao todo fixou-se em 631 milhões de kwanzas. BP/MS