Cabinda – Vinte e quatro milhões e 933 mil kwanzas foram arrecadados, nos últimos 30 dias, pela Inspecção Geral do Trabalho (IGT), na província de Cabinda.
A colecta desse montante resulta de multas aplicadas a diversas instituições públicas e privadas, no âmbito da segunda fase da operação “Trabalho digno”.
Comparativamente a primeira fase da mesma operação, verificou-se uma redução de receitas de cerca de 20 milhões de kwanzas.
Os números foram avançados esta segunda-feira, em conferência de imprensa, pelo chefe dos serviços da Inspecção Geral do Trabalho em Cabinda, Estêvão Tati, frisando que durante a operação foram detectadas 1.300 infracções diversas nos municípios de Cabinda, Buco-Zau e Belize.
Disse terem sido feitas, durante o período em análise, 150 acções inspectivas, das quais 74 sociais e 76 técnicas, num universo de 4.393 trabalhadores com realce para as empresas de construção civil, mineiro e prestação de serviços.
Sem mencionar nomes, disse terem sido suspensas cinco empresas por diversas infracções, das quais três já cumpriram com as recomendações dos inspectores e estão aptas para voltarem a exercer as suas actividades laborais.
Entre as principais infracções laborais detectadas, a fonte apontou o não uso de equipamentos de protecção individual, falta de higiene em salas de refeitórios e dormitórios e o incumprimento no pagamento de salário mínimo em vigor no país.
Anunciou o arranque, na próxima terça-feira, da terceira fase da operação “Trabalho digno” que terá a duração de 30 dias. JFC/JL