Sumbe – O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) na província do Cuanza Sul necessita de 120 fiscais ambientais, com vista a reforçar o combate à exploração ilegal de madeira, a caça furtiva e as queimadas anárquicas na região.
A informação foi avançada, esta quarta-feira, na cidade do Sumbe, pelo director do IDF na região, Cipriano Mulongonga, adiantando que a instituição conta apenas com 30 fiscais, número bastante ínfimo para garantir o controlo das florestas e combater os crimes ambientais.
Para colmatar a situação, disse, o IDF tem realizado encontros com os sobas e campanhas de sensibilização nas comunidades sobre a importância do uso racional das florestas, assim como os perigos das queimadas anárquicas, exploração ilegal de madeira e a caça furtiva, entre outros crimes registados na fauna e na flora.
Por outro lado, fez saber que a instituição arrecadou, de Janeiro a Junho deste ano, dois milhões e 200 mil kwanzas com a exploração de madeira, actividade exercida por quatro empresas licenciadas.
Apelou aos cidadãos que pretendem exercer a actividade no sentido de cumprirem os requisitos necessários para o efeito, evitando trabalhar à margem da lei.
O IDF é o órgão do Ministério da Agricultura e Florestas, consubstanciado na protecção da flora e fauna selvagem e nas acções de povoamento e repovoamento florestal e no fomento da apicultura, de modo a garantir a segurança alimentar e nutricional das populações.CIJ/MCN