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Huíla produz 900 toneladas de carne bovina num ano

     Economia              
  • Huíla • Quinta, 06 Fevereiro de 2025 | 09h38
Carne bovina em matadouro na Huíla
Carne bovina em matadouro na Huíla
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Lubango - Novecentas e 17 mil 550 kg de carne bovina, equivalentes a seis mil 117 unidades abatidas, foram produzidos na Huíla, em 2024, representando 20,2 por cento das necessidades da província, actualmente fixada em quatro milhões 525 mil 724 kg/ano.

Comparativamente ao igual período anterior, a província produziu mais 123 mil 150 quilogramas de carne bovina, toda consumida pelo mercado local, representando um aumento de pelo menos 2,6 por cento da necessidade anual.

Para além da carne bovina, a Huíla produziu, igualmente, em 2024, 146 mil e 400 quilogramas (-40 mil e 850 kg) de carne de porco, 10 mil 944 kg (-8.880 kg) de 912 de cabrito e 420 kg (-320 kg) de ovinos.

Em entrevista à ANGOP, o chefe de departamento provincial do Instituto dos Serviços de Veterinária da Huíla, José Chicomo, afirmou trata-se de uma produção registada em 20 matadouros, não estando incluídos os abates clandestinos.

Declarou que pecuária é um sector essencial para a produção de proteínas e é estrategicamente importante na manutenção das principais funções vitais a nível da população, permitindo o combate à fome e à pobreza.

Quanto a produção suína, durante o período, a fonte disse ter sido produzindo uma taxa de 10%, com uma necessidade que ronda a um milhão 465 mil e sete kg/ano, ao passo que a caprina, a produção fixou-se em 0,24%, observando um défice de quatro milhões 420 mil 527 kg.

No que se refere a produção de carne ovina, acrescentou, ser ainda um produto pouco consumido pela população da província, razão pela qual ainda é baixa.

Já a carne bovina, frisou que a produção aumentou por conta dos criadores ou vendedores estarem a criar o hábito de levar os seus animais para serem abatidos nos locais de inspecção, uma vez que a população está aos poucos a ganhar consciência de comprar o produto certificado.

Nas carnes mais consumidas, a fonte apontou a bovina, suína e caprina, como sendo as principais, em termos de quantidades produzidas e do peso do animal.  

“Em toda a carne produzida na Huíla carece de investimento porque primeiro seria necessário aumentar as casas de abate, no mínimo ter uma em cada município e melhorar as condições nas existentes, assim como ter um técnico de inspecção em cada comuna, pois ainda há municípios que não têm”, manifestou.

Das rejeições totais, segundo a fonte, do gado abatido foram reprovados mil e 800 quilogramas, de 12 bovinos e 14 mil e 500 quilogramas de 290 suínos, por doenças como Peripneumonia Contagiosa dos Bovinos (CBPP), Cisticercose Bovina (BCys), Carbúnculo Sintomático (BQ) e Cisticercose Suína (PCys).

Nos principais constrangimentos do Departamento, o responsável destacou a insuficiência de recursos humanos, a falta de transportes, de carimbos para certificação das carcaças nos matadouros, carência de casas de matanças condignas em todos os municípios e deficiência no fornecimento de blocos de guia, certificado e parecer sanitário por parte da direcção-geral.

A província da Huíla, com 23 municípios, tem uma população estimada em mais de três milhões de habitantes. EM/MS





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