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Governo vai retomar exploração de ferro em Kassala-Kitungo

     Economia              
  • Cuanza Norte • Quinta, 08 Junho de 2023 | 10h12
Secretário de estado para os recursos minerais, Jânio Correia Victor
Secretário de estado para os recursos minerais, Jânio Correia Victor
Nelson Malamba - ANGOP

Ndalatando – O Governo prevê retomar, dentro de três anos, a exploração de ferro nas minas de Kassala-Kitungo, no município de Cambambe, anunciou nesta quarta-feira, em Ndalatando, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Jâneo Correia Victor.

O reinício do trabalho de exploração vai acontecer depois dos estudos de prospecção, iniciados em princípio de 2023, com o objectivo de determinar o potencial mineiro para concessão a empresas.

Jâneo Correia Victor prestou esta informação à imprensa durante um Workshop com operadores mineiros.

A prospecção será realizada pela empresa inglesa Capital Mining, que tem já os equipamentos no espaço, situado na localidade de Caxissa, comuna de Dange- ya-Menha, a 40 quilómetros de Ndalatando, capital provincial. 

De acordo com o técnico da empresa de prospeção, Pedro Sebastião, das actividades programadas para a reativação da mina, consta a realização de testes metalúrgicos, estudo económico, de impacto ambiental, informação geológica e treinamento do pessoal.

Deu conta que as minas dispõem, até ao momento, de cerca de 70 furos de extracção, com profundidade de 16 a 200 metros de comprimento.

O secretário de Estado esclareceu que a reactivação de Kassala-Kitungo visa reforçar a oferta de ferro no mercado nacional, promover o incremento de receitas públicas e aumentar as oportunidades de emprego, sobretudo para jovens.

As minas de Kassala-Kitungo, com sete mil metros quadrados, já foram exploradas no período colonial.

O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, de acordo com o secretário de Estado, está empenhado no reforço das políticas de exploração de recursos minerais e vai tomar medidas às empresas incumpridoras das normas da actividade.

Durante a acção formativa, foi apresentado um estudo geológico actualizado da província do Cuanza Norte, que determinou a existência, em grande escala, de reservas de ferro, cobre e manganês,  principalmente nos municípios de Ambaca e Cambambe.

Os participantes defenderam a adopção de um novo modelo de fiscalização e concessão de licenças de exploração mineira, porque grande parte dos 13 agentes que operam na província actua com títulos vencidos.

Constatou-se que a maioria das empresas não tem estudos de impacto ambiental, plano de exploração, equipamentos de protecção e as licenças afixadas à entrada das minas.

Participaram no workshop, antecedido de visitas a várias minas de exploração de metais ferrosos e de construção, entidades do Governo Provincial, administradores municipais, representantes de empresas exploradoras, autoridades tradicionais, representantes da sociedade civil e convidados. LJ/IMA/CRB  

 

 





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