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Governo augura aumento das transacções fronteiriças

     Economia              
  • Lunda Norte • Sábado, 28 Setembro de 2024 | 13h27
Governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza
Governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza
Hélder Dias - ANGOP

Cambulo - O governo da Lunda-Norte, vai, no próximo ano económico, propor a reabilitação do troço Nzangi/Tchocolondo, visando o aumemto das trocas comerciais entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC).

O anúncio foi feito sexta-feira,  pela governadora da Lunda-Norte,  Filomena Miza, quando falava à imprensa, no final da visita de constatação ao posto fronteiriço do Tchicolondo.

A fronteira do Tchicolondo é a segunda maior do país, depois do Luvu (Zaire), em termos de trocas comerciais e arrecadação de receitas fiscais. 

O troço que liga a vila do Nzagi à fronteira do Tchicolondo, tem aproximadamente 40 quilómetros , com níveis de degradação avançada, o que faz com que a viagem chega a durar mais de cinco horas na época chuvosa. 

Filomena Miza, realçou que a reabilitação do troço, vai intensificar as trocas comerciais entre os dois países e aumentar o volume de receitas fiscais.

A governante disse ser igualmente fundamental a criação de um mercado fronteiriço com todos os serviços e a melhoria da vigilância, com vista a melhoria das trocas comerciais e combater a fuga ao fisco.

Filomena Miza disse ser necessário que se explore mais o potencial económico da fronteira, apelando os empresários nacionais e estrangeiros a investirem no mercado fronteiriço.

Por outro lado, realçou que a zona do Tchicolonda já foi um grande produtor de arroz e é pretensão do governo local resgatar esta mística através do Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos (PLANAGRÃO), visando a segurança alimentar e nutricional das famílias.

Na balança das transacções, a diversidade e o volume de produtos exportados é superior às importações, pois de Angola saem para a RDC o açúcar, farinha de trigo e de milho, sal, água mineral, óleo vegetal, materiais de construção, bebidas alcoólicas, refrigerantes e pescado.

No sentido inverso, entram para Angola apenas produtos do campo como a mandioca, óleo de palma e amendoim.

A província da Lunda-Norte confina-se com a RDC, numa extensão fronteiriça de 770 quilómetros, dos quais 650 terrestre e 120 fluvial.HD





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