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Governo angolano prepara bases para atenuar declínio natural de petróleo

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 12 Abril de 2023 | 09h20
Produção petrolífera
Produção petrolífera
Divulgação

Seul (Do enviado especial) – O Governo angolano está a preparar as bases para atenuar o declíneo natural da produção de petróleo, que regista uma diminuição na ordem dos 10 a 15 por cento ao ano, motivado pelo tempo e manutenção dos poços.

A informação foi avançada pelo secretário de Estado  para o Petróleo e Gás, José Barroso, à margem da gala de encerramento da cerimónia do baptismo do novo petroleiro ”Sonangol Kulumbimbi”, que juntou altas personalidades do sector dos petróleos de Angola e da empresa construtora Hyundai Samho Heavy Industries.

Segundo José Barroso, para se inverter a curva, que por vezes está a baixo de 1 milhão de barris por dia, realiza-se um esforço com o objectivo de atingir a produção de 1 milhão 100 mil barris, mediante campanhas de exploração, programas de perfuração de novos poços e desenvolvimentos de novos. 

Por outro lado, o secretário de Estado apontou o gás como produto de transição energética para Angola.

Conforme o responsável, para acompanhar essa tendência do mundo, afim de se conseguir uma  produção de receitas que possa ajudar a economia, é preciso  adaptar-se às tendencias mundiais, com planos e programas próprios para desenvolver os campos de gás. 

“O que queremos hoje, com a constituição que convencionamos chamar novo consórcio de gás, é explorar, desenvolver e produzir campos de gás. Para tal, já foram feitos alguns investimentos. Nós vamos começar a produzir dois campos já conhecidos, o kilumba e o Mabuqueia,  depois outros seguirão",  disse.

Por isso, o secretário de Estado apontou a ideia de se começar desenvolver esses campos, enquanto se procure por outros e assim atingir a  capacidade para que a planta de Angola LNG continue a funcionar, mas, também, que esse gás sirva outros objectivos da economia.

Por forma a elucidar os investimentos, José Barroso adiantou que existem planos na província do Namibe para construção de uma Siderurgia. 

Indicou ainda a construção uma fábrica de fertilizantes que terá como principal produto de alimentação o gás.

“Nós hoje no Soyo estamos a construir uma fábrica de fertilizantes, o principal produto que alimentará essa fábrica é o gás.No Soyo, temos uma Central do Ciclo Combinado, portanto parte da electricidade gerada por centrais termoeléctricas do país serão também produzidas por gás”.HGC/AC





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