Luanda – O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, destacou, esta sexta-feira, a participação de empresas nacionais e estrangeiras do sector na FILDA 2024, para o conhecimento de inovações e soluções tecnológicas neste domínio.
Falando à imprensa, à margem de uma visita à feira, considerou a maior bolsa de negócios de Angola como uma importante montra para apresentar soluções novas para resolução de diferentes problemas sectoriais, bem como serve para encorajar as empresas e incentivar o surgimento de outras neste sector.
Questionado sobre a produção do sector eléctrico, recordou que o país tem um superávit, resultante de um esforço significativo de investimento do Governo, dos últimos anos.
"A energia que produzimos, hoje, é suficiente para atender o consumo, mas temos grandes desafios na distribuição”, salientou.
Conforme o ministro, um dos desafios do sector é estender a rede eléctrica nacional para regiões onde ainda são produzidas energia com fonte térmica, que onera o Estado.
Considerou ser importante a expansão de redes de distribuição, tendo em conta que a taxa de electrificação ainda é de 44%.
O quarto dia da FILDA foi dedicado aos EUA, com a realização de um fórum empresarial, que reuniu investidores dos dois países.
Fizeram, igualmente, parte do programa de hoje temas como "Zonas económicas: Implementação de infra-estruturas para o fomento e diversificação económica rumo à sustentabilidade", "O papel do turismo no desenvolvimento económico de Angola" e "Desafios e oportunidades de licenciamento da actividade comercial com o processo simplifica".
A FILDA, que conta com mais de mil e 350 expositores do que na edição anterior, é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos. Inclusivamente, o carácter internacional do evento também tem uma impressão digital no fomento da diversificação da economia.
A 39ª edição da FILDA decorre sob o lema "Segurança alimentar e parceria internacional: O binómio da diversificação económica”, numa área de 144 mil metros quadrados, sendo 42 mil de área lúdica de exposição.
A sua realização na Zona Económica Especial configura-se como um convite directo ou indirecto ao investimento em Angola.
Nesta edição, a feira conta com a participação de países como África do Sul, Namíbia, Itália, Alemanha, Brasil, Portugal, EUA, Coreia do Sul e Turquia. HM/ASS