Luanda - A 38° edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) ultrapassou as expectativas de muitos expositores pela organização, negócios firmados, contactos estabelecidos, divulgação das marcas e dos nomes das empresas.
Esta é a apreciação dos expositores entrevistados pela ANGOP na FILDA, que decorreu de 18 a 22 de Julho na Zona Económica e Especial (ZEE) Luanda/Bengo.
Rolf Mendelsohn, principal gestor da Paratus, uma empresa angolana de tecnologias e telecomunicações, disse que ficou muito feliz pelos contactos e pelo facto do evento ser muito movimentado.
Segundo o empresário, esta edição da FILDA superou as expectativas da empresa a nível dos visitantes, clientes e potenciais clientes que visitaram o stand da companhia.
Na mesma senda, Tânia Zau, responsável comercial da Chicoil, disse que a feira foi muito produtiva para a sua empresa, pois firmaram contratos com empresas e muitos contactos c potenciais clientes, afirmando que "recebemos no nosso stand clientes e potenciais clientes, assim como visitantes. Essa feira foi muito boa. Foi inovadora".
"Estamos extremamente" satisfeitos a participação da sua empresa e com a de outros expositores pelo nível de adesão que teve feira. Todos foram movimentados", afirmou Osmar Dinau Henriques, técnico da Agência Marítima Nacional.
Para si, essa feira ultrapassou os objectivos da sua instituição. "Não viemos vender, mas dar a conhecer as pessoas quem somos. Nós somos uma instituição do Estado. E isso foi alcançado".
Para a ENSA, o evento foi muito proveitoso, porque a empresa conseguiu divulgar os produtos e serviços que os trouxe à FILDA, disse a técnica de marketing estratégico e digital, Suzeneide de Sousa.
"Nós viemos com objectivo de impactar as pessoas com os nossos serviços. Conseguimos atrair mais de duas mil pessoas para o nosso stand", disse, salientando que divulgaram o serviço Saúde yami - um seguro a partir dos 30 mil por ano.
De acordo com Suzeneide, a apreciação da empresa sobre a participação na FILDA é muito positiva, porque, inclusive, conseguiram fazer vendas.
Por sua vez, o director de Marketing e Comunicação do banco BIC, Victor Mendes, disse que foram à FILDA com o objectivo de captar mais clientes, dando a conhecer produtos e serviços e contactar com os habituais clientes.
Tendo em conta o tema da feira, ligado à digitalização, disse ele, levaram cartões Multicaixa para distribuir aos clientes que solicitassem.
Outros expositores apontaram a actual situação económica que o país atravessa como um dos motivos para a quebra nas vendas nesta edição da FILDA.
É o que disse Maria Gusmão, comerciante de cosméticos. " Os meus produtos foram aprovados em termos de qualidade mas as pessoas acharam caros e não obtive muitas vendas", justificou a interlocutora.
O expositor João Chaves, da Plastic Grupo, informou que as vendas ficaram aquém das prespectivas por causa da subida dos preços dos produtos, mas espera que as coisas venham a melhorar, porque nas edições passadas o seus produtos foram muito solicitados por empresas e particulares.
Entretanto, os visitantes também falaram do preço dos produtos.
Por exemplo, Paulo Jorge, um dos visitantes disse que esta edição teve uma boa organização, mas os preços dos bens estavam altos que não lhe possibilitou comprar quase nada .
Outra visitante que esperava encontrar preços promocionais de produtos na feira, é Dulce Maria, mas foi contrariada, disse a interlocutora, augurando que as feiras sejam realizadas no início de cada mês para que o cidadão consiga fazer compras.
Participaram nesta 8° edição, mais de 1 300 expositores nacionais e estrangeiros. O evento teve uma média diária de 15 mil visitantes.AKA/PPA
