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Governo quer maior inserção de empresas nacionais no sector petrolífero

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 17 Dezembro de 2021 | 22h29
Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo
Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo
cedida

Luanda -  O  ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, admitiu, a "necessidade imperiosa" de inserção de um número significativo e crescente de empresas nacionais em operadoras e grandes prestadores de serviços do sector.

As necessidades, levantadas após vários encontros com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) vão desde os processos, sistemas, capital humano e em  áreas chaves.

Neste particular, destacou áreas como engenharia, manutenção técnica, prospecção e  produção, aprovisionamento de materiais e equipamentos especializados.

O governante, que não avançou o número de empresas nacionais no sector, fez esse pronunciamento no Workshop sobre Conteúdo Local, Enquadramento Jurídico e Legal, Oportunidades existentes de Investimento, uma iniciativa da ANPG.

 Referiu que, para um melhor aproveitamento das oportunidades, as empresas nacionais, devem  aperfeiçoar os aspectos ligados à qualidade, eficiência e produtividade, além do know-how e domínio das tecnologias requeridas para o fornecimento de bens e prestação de serviços.

Segundo o titular dos Petróleos, as  empresas nacionais precisam também ter robustez, e capacidade financeira para a sua inserção no negócio de petróleo e gás.

Ao dirigir-se aos investidores do sector, Diamantino Azevedo apelou as instituições financeiras do país para que proactivamente apoiem as referidas empresas.

Para alavancar a participação das empresas nacionais no sector, em alinhamento com os objectivos previstos no Plano de Desenvolvimento Nacional - PDN 2018-2022, a 20 de Outubro de 2020 foi publicado o Decreto Presidencial 271/20.

A aprovação deste diploma visa garantir e preservar o interesse nacional, promovendo-se o empreendedorismo, as sociedades comerciais angolanas, a protecção e melhoria da competitividade da indústria, a criação de emprego e a qualificação da mão-de-obra interna, bem como a protecção dos empregos dos quadros e técnicos angolanos.

Desde a sua publicação até à data presente, segundo o ministro dos Petróleos, já foram concluídos e implementados vários instrumentos fundamentais para assegurar a implementação efectiva deste diploma legal.

"E hoje, estamos aqui, para em conjunto darmos seguimento a este processo e continuarmos o caminho para a materialização dos objectivos e das metas preconizadas do  Decreto", infatizou.

O objectivo-chave do Executivo, acrescentou, é a implementação assertiva de um Conteúdo Local forte e robusto.

Para isso, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás defende a criação de condições necessárias para efectivação das metas, um trabalho sob liderança da ANPG.

 





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