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Engenheiros apostam na adaptação às inovações tecnológicas

     Economia              
  • Luanda • Segunda, 22 Novembro de 2021 | 13h54
Computador, instrumento básico na era digital
Computador, instrumento básico na era digital
Joaquim Tomás-ANGOP

Luanda – Os engenheiros angolanos decidiram reforçar a adopção de medidas que se adequam à Quarta Revolução Industrial (Indústria 4.0), marcada pelas constantes inovações tecnológicas, com vista a contribuírem na resolução dos problemas socioeconómicos do país.

Para os especialistas, que participaram no IV Congresso Internacional da Ordem dos Engenheiros de Angola, realizado nos dias 18 e 19 deste mês, em Luanda, a “Indústria 4.0” deve ser o referencial para a proposição de tecnologias inovadoras, visando a produção de bens e serviços para a população.

Após dois dias de debates e troca de experiências entre especialistas de vários países, os engenheiros de Angola consideraram ainda as inovações tecnológicas como o suporte que deve servir para impulsionar os processos de ensino e aprendizagem, através do uso do 5G (quinta geração das redes móveis sem fio) e Big Data (grandes volumes de dados).

Para a classe desses profissionais, a robótica avançada, inteligência artificial, computação em nuvem, novos materiais inteligentes, entre outros meios, também são de extrema importância para potencializar o desenvolvimento tecnológico do país.

Entre várias decisões saídas do IV Congresso, destaca-se ainda a necessidade de se trabalhar no sentido de atrair investimentos que possam potencializar o aumento da produção de petróleo bruto e gás, no país, para alavancar a transição energética.

Segundo os engenheiros angolanos, precisa-se ampliar a matriz energética nacional, com a incorporação de energias renováveis e as energias vindas do processamento de resíduos sólidos e líquidos urbanos.

Para tal, recomendaram, deve-se fazer o investimento em infra-estruturas territoriais, para ampliar a integração dos diversos sectores da economia nacional e contribuir, de forma eficaz, na interligação entre as 18 províncias do país e promover o desenvolvimento em rede. 

A problemática das alterações climáticas também mereceu a atenção dos engenheiros que se comprometeram em contribuir com as melhores soluções possíveis para reduzir o impacto negativo da acção humana na natureza. 

Sob o lema “Engenharia Disruptiva: construindo um futuro sustentável para Angola”, o IV Congresso Internacional da OEA teve como objectivo fortalecer a profissão de engenharia e caracterizá-la como pilar para o desenvolvimento do país.  

Durante dois dias, os participantes ao certame debateram, entre vários temas, a “Engenharia ao serviço da diversificação e sustentabilidade da economia”, “Energia sustentável”, “Contribuição das empresas na diversificação da economia: Estratégias e programas empresariais”. 

As “Alterações climáticas, medidas de eficiência energética em edifícios e saúde”, “Evolução das infra-estruturas em Angola”, “Desafios para cidades inteligentes e o futuro da mobilidade urbana”, bem como a “Economia de reciclagem e circular para cidades sustentáveis” também são temas que dominaram o certame. 

Além de Angola, país anfitrião, participaram no evento especialistas de Cabo Verde, Monçambique, Guine Bissau, Zimbabwe, Portugal e Brasil.

Paralelamente ao congresso, que decorreu de forma híbrida (virtual e presencial), os participantes tiveram ainda a oportunidade de apreciar a exposição de materiais de construção civil, tecnológica e apresentação de trabalhos científicos, expostos no exterior da sala do evento, decorrido numa das unidades hoteleiras da capital do país. 





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