Sumbe - O docente universitário Adalberto Luacuti lançou, esta quinta-feira, no Sumbe (Cuanza Sul), a obra intitulada “O Tribunal de Contas e a Boa Administração das Empresas Públicas', que avalia a fiscalização deste órgão de justiça na gestão das empresas do sector público.
Com 347 páginas, o livro, editado pela Whereangola Lda (WA), é resultado da sua dissertação de mestrado, com enfoque para boa administração das empresas públicas e sua sujeição aos poderes do Tribunal de Contas, bem como a obediência a critérios técnicos de boa gestão.
Ao intervir no acto, o escritor disse que a obra visa ilustrar o trabalho desenvolvido pelo Tribunal de Contas na fiscalização preventiva da gestão das instituições públicas.
“Trata-se de uma investigação que tem como objectivo retratar o trabalho árduo que o Tribunal de Contas tem realizado no aconselhamento dos gestores públicos, validação das obras adjudicadas e dos contratos”, salientou.
Por sua vez, o procurador da República titular no Cuanza Sul, Mário Jorge Sacuiema, destacou a importância do Tribunal de Contas na gestão transparente do erário, aconselhando os gestores públicos no sentido de adquirirem a obra literária, de modo a reforçarem os conhecimentos sobre como administrar correctamente o bem público.
Assistiram a cerimónia membros do Governo Provincial do Cuanza Sul, procuradores adjuntos da República, juízes, advogados, docentes universitários, entre outros convidados.
Adalberto João Tela Luacuti é o primeiro mestre em Ciências Jurídico-Económicas e Desenvolvimento pelo Centro de Pesquisas em Políticas Públicas e Governação Local da Universidade Agostinho Neto, desde 20 de Abril de 2015.
O docente e também procurador da República, desde 2018, já tem publicado vários textos, dos quais “Trabalhadores”, publicado no livro Comentários à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos e do Acto Adicional pela Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2020.
O autor já foi advogado e decano da Faculdade de Direito da Universidade Lueji A`Nkonde, bem como jornalista da Rádio Nacional de Angola (RNA), durante 21 anos.