Cassongue – Os administradores dos municípios do Mussende e Cossongue, províncias do Cuanza-Sul, defenderam, esta terça-feira, a ligação das duas localidades à rede nacional de electricidade, a partir da barragem de Laúca (Malange).
Os gestores, que falava em actos pararelos, consideraram que a electrificação vai ajudar a captação de investimentos, por via da disponibilização de energia das redes de iluminação pública, domiciliar e industrial.
Para o administrador do Mussende, José Eduardo, ao apresentar um memorando à governadora da província do Cuanza-Sul, Mara Quiosa, disse que a circunscrição está dependente de grupos geradores instalado em 2020.
Disse que o município, limitado a Norte pela província de Malanje, de onde se produz a energia eléctrica de Laúca, carece de electrificação, para captar investimentos, tendo em conta as inúmeras potencialidade agro-pecuárias e minerais que possui.
O Mussende conta com dois mil 793 consumidores directos e 64 mil indirectos.
Por seu turno, o administrador do Cassongue, avid Domingos, disse que a vila iniciou com o programa de electrificação em 2020, através de grupos geradores, com gastos mensais de 30 mil litros, para um universo de 34 mil habitantes.
O responsável sugeriu o fornecimento através do sistema hidroeléctrico de Laúca, a partir da subestação do Wako Kungo, bem como a iluminação pública fotovoltaica para as comunas do Atóme, Dumbi, Pambangala e Sede.
Neste sentido, a governadora do Cuanza-Sul, Mara Quiosa, lembrou que o Mussende funciona com dois grupos geradores para abastecer a sede municipal, com elevados custos de manuntenção e combustíveis.
“Tivemos a possibilidade de ouvir a ENDE e fomos informados que existe um projecto a ser estudado, para ver de onde podemos tirar uma linha de transportes para abastecer o Mussende”, salientou.
Sobre o Cassongue, Mara Quiosa disse que, á semelhança do Mussende, a circunscrição se debate com problemas de manutenção e combustíveis dos grupos geradores.
“Vamos continuar a fazer advocacia para que em pouco tempo possamos ter energia eléctrica no município,” rematou.
Mara Quiosa, que terminou nesta terça-feira uma visita de auscultação aos municípios da província, iniciado em Setembro último, disse ter conseguido identificar as reais prioridades que visam a melhorar a vida da população.
Adiantou que o Orcçamento Geral do Estado destinado para a província do Cuanza-Sul( 95 mil milhões de Kwanzas) vai ser de continuidade, pois não faz sentido iniciar muitos projectos novos quando, na realidade, existem muitas obras por concluir.
Mara Quiosa assegurou a permanente fiscalização dos projectos em execução, para que, de acordo com os contratos de adjudicação, as obras sejam devidamente concluídas. LC/ALH