Crédito à Habitação atinge AKZ 69.98 mil milhões no I trimestre

     Economia              
  • Uige • Sexta, 17 Maio de 2024 | 14h52
Centralidade do Kilamba, um dos projectos  habitacionais em Luanda (Foto ilustração)
Centralidade do Kilamba, um dos projectos habitacionais em Luanda (Foto ilustração)
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Uíge - Os bancos comerciais concederam, durante o primeiro trimestre deste ano, Crédito à Habitação no valor de 69.98 mil milhões de Kwanzas, num total de 1.748 operações realizadas, informou hoje a directora da Região Noroeste do Banco Nacional de Angola (BNA), Isaltina Silva.

Concedidos ao abrigo do aviso 9/2022, de 6 de Abril, os valores desembolsados encontram-se ainda aquém das perspectivas iniciais, referiu a responsável na abertura do seminário sobre disseminação da economia angolana: Estratégias integradas para o crescimento dos sectores habitacional e produtivo em 2024.

Isaltina Silva explicou que a concessão do crédito à habitação visa a realização do sonho da casa própria.

Em relação ao crédito à economia real, disse que os bancos comerciais disponibilizaram, no mesmo período, 1.14 mil milhões de Kwanzas, representando 88.11 por cento da carteira de crédito destinada ao sector produtivo.

Isaltina Silva lembrou que o aviso 10/2022, sobre a concessão de crédito ao sector real da economia, constitui um pilar estratégico no mandato do BNA, para o estímulo do sector produtivo, sobretudo alimentar, visando a estabilização dos preços e salvaguarda do poder de compra das famílias angolanas.

“Este normativo estimula a emergência e o crescimento dos produtos de bens essenciais e de segmentos económicos fundamentais, o que contribui para a moderação de preços, aumentar a capacidade produtiva e a oferta de bens e serviços, reforçando o poder de compra das famílias”, esclareceu.

Esclareceu que o quadro financeiro do mundo em geral, e de Angola, em particular, enfrenta desafios gigantescos.

Disse que, no actual contexto financeiro, é importante que haja um equilíbrio normativo e regulamentar na implementação das políticas definidas para as mais diversas áreas da sociedade, para permitir a melhoria do ambiente de negócio, com impacto positivo, não só no sistema financeiro mas em toda a sociedade angolana.

Destacou por isso, o comprometimento do BNA na instauração de um ambiente propício de crédito, que visa promover a discussão sobre a operacionalização do crédito como ferramenta primordial para a dinamização dos sectores imobiliários e produtivo, para a concretização das perspectivas das empresas e das famílias angolanas.

 Reconheceu que o aviso 9/2022, criou mecanismo de facilitação de acesso a habitação própria, reduzindo consideravelmente o número de cidadãos que anteriormente encontravam-se inibidos de atingir tal desiderato, resultante de vários constrangimentos.

Por sua vez, o director do Gabinete Provincial do Desenvolvimento Económico e Integrado do Uíge, Marcelino Ferreira, destacou a aposta do governo no desenvolvimento de políticas financeiras inovadoras, visando a promoção e construção de imóveis e a criação de condições para que os cidadãos adiram ao crédito, compatíveis com o nível médio do rendimento que auferem.

 O seminário, realizado na cidade do Uíge, contou com a participação de bancários, empresários, académicos, estudantes universitários, entre outros convidados. NM/JAR





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