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Corredor do Lobito deve transformar-se em via para desenvolvimento da região

     Economia              
  • Benguela • Quarta, 22 Janeiro de 2025 | 17h39
Ministro dos Transportes da República da Zâmbia, Frank Tayali
Ministro dos Transportes da República da Zâmbia, Frank Tayali
José Honório

Lobito – O ministro dos Transportes da Zâmbia, Frank Tayal, defendeu, esta quarta-feira, na cidade do Lobito (Benguela), a transformação do Corredor do Lobito numa via económica para o desenvolvimento dos países da região.

O governante zambiano fez este pronunciamento durante a inauguração da sede da Agência de Facilitação de Trânsito e Transportes do Corredor do Lobito, naquela cidade ferro-portuária.

Segundo Frank Tayal, o desenvolvimento do Corredor vai tornar as economias dos países da região mais fortes.

“È necessário construir também infra-estruturas rodoviárias e desenvolver estruturas agrícolas ao longo do Corredor, tais como armazéns e outras, para criar mais emprego para os jovens”, afirmou.

Sobre este aspecto, disse que o seu país continua engajado e determinado a cooperar com os estados membros do Corredor.

“Estamos ansiosos para que a operacionalização do Corredor do Lobito se efective o mais rapidamente possível, com a ajuda dos nossos patrocinadores”, referiu.

Frank Tayal disse ter certeza que o escritório da AFTTCL vai ajudar a implementar as decisões saídas  da segunda reunião de Ministros dos Transportes.

“Aprovamos a estrutura do Secretariado interino que é extremamente essencial para a operacionalização do Corredor”, informou.

Na sua opinião, o governo angolano tem sido extremamente magnânimo por oferecer um milhão e seiscentos mil dólares para os próximos três mandatos, para pôr o Secretariado a funcionar.

“Estamos aqui para testemunhar este espaço disponível para o nosso Secretariado interino, o que  é uma demonstração de engajamento” esclareceu.

Relativamente ao sistema financeiro para poder operacionalizar o Corredor, Frank Tayal defende a ideia de trabalhar com grupos de interesse para serem capazes de, rapidamente, mobilizar e potenciar o sector privado de Angola, Zâmbia e da RDC, no sentido de consolidar as cargas para o Corredor.

“Tem de haver uma participação activa do sector privado, só assim, vamos atingir o desenvolvimento sustentável”, frisou.

Para o ministro zambiano dos Transportes, este Corredor vai fazer a diferença se os membros estiverem mais próximos para aspirar a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). TC/CRB 

 

 

 





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