Lobito – O ministro dos Transportes da Zâmbia, Frank Tayal, defendeu, esta quarta-feira, na cidade do Lobito (Benguela), a transformação do Corredor do Lobito numa via económica para o desenvolvimento dos países da região.
O governante zambiano fez este pronunciamento durante a inauguração da sede da Agência de Facilitação de Trânsito e Transportes do Corredor do Lobito, naquela cidade ferro-portuária.
Segundo Frank Tayal, o desenvolvimento do Corredor vai tornar as economias dos países da região mais fortes.
“È necessário construir também infra-estruturas rodoviárias e desenvolver estruturas agrícolas ao longo do Corredor, tais como armazéns e outras, para criar mais emprego para os jovens”, afirmou.
Sobre este aspecto, disse que o seu país continua engajado e determinado a cooperar com os estados membros do Corredor.
“Estamos ansiosos para que a operacionalização do Corredor do Lobito se efective o mais rapidamente possível, com a ajuda dos nossos patrocinadores”, referiu.
Frank Tayal disse ter certeza que o escritório da AFTTCL vai ajudar a implementar as decisões saídas da segunda reunião de Ministros dos Transportes.
“Aprovamos a estrutura do Secretariado interino que é extremamente essencial para a operacionalização do Corredor”, informou.
Na sua opinião, o governo angolano tem sido extremamente magnânimo por oferecer um milhão e seiscentos mil dólares para os próximos três mandatos, para pôr o Secretariado a funcionar.
“Estamos aqui para testemunhar este espaço disponível para o nosso Secretariado interino, o que é uma demonstração de engajamento” esclareceu.
Relativamente ao sistema financeiro para poder operacionalizar o Corredor, Frank Tayal defende a ideia de trabalhar com grupos de interesse para serem capazes de, rapidamente, mobilizar e potenciar o sector privado de Angola, Zâmbia e da RDC, no sentido de consolidar as cargas para o Corredor.
“Tem de haver uma participação activa do sector privado, só assim, vamos atingir o desenvolvimento sustentável”, frisou.
Para o ministro zambiano dos Transportes, este Corredor vai fazer a diferença se os membros estiverem mais próximos para aspirar a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA). TC/CRB