Lubango – A províncias da Huíla regista, há duas semanas, enchentes em postos de combustíveis, iniciada com a falta de gasolina e depois com a de gasóleo, situação atribuída as tribulações climatéricas marítimas no Atlântico Sul, informa a Sonangol.
A maior parte do combustível que abastece o Sul chega por via de navios que atracam no Porto do Namibe, mas a instabilidade no oceano, devido as calemas, tem dificultado esse processo.
Num comunicado Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade Social, chegado hoje, quinta-feira, à ANGOP, no Lubango, a Sonangol admite que o abastecimento de combustíveis às Províncias da Huíla e do Cunene regista alguns atrasos.
A Unidade de Comercialização e Distribuição da Sonangol informa ainda que, em virtude das condições climatéricas adversas registadas nas últimas semanas, ao longo das províncias situadas no litoral de Angola, verificaram-se “atrasos significativos” na atracação de navios nos portos do Lobito e do Namibe.
Esses atrasos, conforme a nota, afecta os centros de distribuição de combustíveis para a região Centro e Sul do país, que impacta negativamente na programação do aprovisionamento à região referenciada e o seu efeito está a condicionar o normal abastecimento de gasolina e do gasóleo às províncias da Huíla e do Cunene, por ter-se registado uma redução nos volumes disponibilizados, para atendimento dos mercados.
Com a estabilização climática, lê-se na nota, a Sonangol já está a providenciar a reposição das quantidades e assegurar a regularização da situação, por via dos modais marítimo e rodoviário, pelo que apela à compreensão da população e reitera o seu compromisso em assegurar o retorno à normalidade. MS
