Cuito - O recenseamento dos sem abrigos, que marca o arranque do Censo Geral da População e Habitação 2024 em todo país, vai abranger, no Bié, apenas o município do Cuito, por ser a única região da província que regista, nas ruas, a presença desta franja da sociedade.
A confirmação é da governadora do Bié, Celeste Adolfo, que falava hoje, quarta-feira, em declarações à imprensa, momento depois de assistir, via online, a cerimónia oficial de lançamento, em Luanda, do Censo em todo país.
O acto foi orientado pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República e coordenador da Comissão Multissectorial do processo censitário, Pereira Furtado.
No município do Cuito, capital da província do Bié, estão identificados cinco locais que albergam a população considerada sem abrigo, sendo quatro no interior da cidade e um na comuna do Cunje.
Para o efeito foi constituída uma equipa técnica municipal para a contagem desta população, composta por nove membros, entre supervisores e recenceadores.
A governadora assegurou estarem criadas todas as condições necessárias para a realização com êxito do Censo Geral da População e Habitação a nivel desta região situada no centro de Angola, que contará com o envolvimento de mais de três mil agentes de campos, organizados em 828 equipas.
Apelou, na ocasião, à Comissão provincial, maior responsabilidade e comunicação, de modo a garantir o êxito no processo censitário.
A governante reiterou o apelo aos líderes comunitários, entre religiosos, representantes de partidos políticos, autoridades tradicionais, no sentido de reforçar a mensagem para a necessidade da população aderir activamente ao processo e colaborar com os recenseadores.
O Censo Geral da População e Habitação, que se realiza pela segunda na historia de Angola independente, depois de 2014, é um processo que visa a recolha de dados fiável sobre o número de habitantes do país, suas condições sociais, situação dos sectores sociais (educação, saúde, energia e água), nível de desemprego, taxa de natalidade, entre outros indicadores de modo a traçar melhor as políticas públicas visando a melhoria das condições de vida dos angolanos. VKY/PLB
