Huambo – O governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, assegurou, esta quarta-feira, estarem reunidas as condições técnicas e logísticas para o início da contagem censitária, um processo importante do qual todos estão “obrigados” a participar.
O governador teceu estas considerações no Centro Cultural “Manuel Rui Monteiro”, na cidade do Huambo, momentos depois da abertura oficial do Recenseamento Geral da População e Habitação (Censo 2024), pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, assistido localmente por via zoom.
Perante uma plateia constituída por membros do Governo da província, autoridades tradicionais, religiosos e a sociedade civil, em geral, Pereira Alfredo disse que a nível local foram instruídos os administradores municipais e as respectivas comissões, para asseguraram o processo até ao último dia.
Apelou às entidades públicas/privadas e a todos os engajados directamente e indirectamente no processo censitário a continuarem a cooperar, aprestar toda assistência e, acima de tudo, a serem agentes de mobilização, para esta grande operação que se querer bem-sucedida.
O governante encorajou os agentes do Huambo a trabalharem com o mesmo dinamismo.
Com início previsto para 19 do corrente mês e término a 19 de Outubro próximo, o Recenseamento Geral da População e Habitação será realizado sob o lema “Juntos contamos para Angola”
Segundo as previsões do INE para 2024, a província do Huambo tem uma população estimada em dois milhões, 830 mil 415 habitantes, distribuídos pelos municípios do Bailundo, Caála, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Chinjenje, Ecunha, Huambo, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma.
O Censo 2024 será o terceiro na história do país, sendo o primeiro realizado em 1970, cinco anos antes da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, enquanto o segundo decorreu em 2014.
O Recenseamento Geral da População e Habitação vai permitir saber com precisão o número de habitantes no país, quantos homens, mulheres, crianças e idosos, onde vivem e como vivem.
Com esta informação, o país poderá planificar melhor a distribuição de serviços essenciais para todos os angolanos. ALH
