Luanda – Os candidatos a agentes de campo para o Censo/2024 realizam, esta quinta-feira e sexta-feira (dias 27 e 28), via online, os testes de admissão, a partir da plataforma do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Inicialmente, os testes, a serem realizados por ordem alfabética, estavam agendados para os dias 21 e 22 do corrente mês, mas não se concretizaram por razões técnicas.
Segundo o INE, os exames vão decorrer entre as 8 e 17 horas, com o primeiro dia (27) a abranger os candidatos cujos nomes tenham as iniciais entre a letra A e I.
Para o segundo dia, integram os candidatos com as letras iniciais entre J e Z, no mesmo período.
De acordo com o INE, a prova deverá ser feita somente no dia e horário designados no site desta instituição. Caso houver algum constrangimento por parte do candidato, o mesmo não terá outra possibilidade de realizar o teste de admissão.
Para esse processo, o Instituto Nacional de Estatística vai recrutar 79 mil 423 agentes de campo, dos quais 67 mil 131 recenseadores e 12 mil 92 supervisores, para a recolha de dados do Censo Geral da População e Habitação/2024, que inicia a 19 de Julho próximo
A realização do Censo é uma recomendação das Nações Unidas que acontece num período de dez anos, com vista a catalogar a dinâmica da população dos países.
Histórico do censo angolano
A primeira tentativa para registar dados populacionais em Angola aconteceu há 245 anos, promulgada pelo ministro Martinho de Melo Castro.
Na época, a iniciativa de 21 de Maio de 1770 permitiu obter uma estimativa da população categorizada por idade, sexo, nascimento e morte.
Mais tarde, no século 20, houve recenseamento da população entre 1940 e 1970.
Segundo dados oficiais, o Censo realizado em 1970, ou seja, antes da Independência Nacional, contabilizou cerca de 5,6 milhões de pessoas.
Em 2014, o país realizou o primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação depois da Independência, que teve lugar no período de 16 a 31 de Maio, onde a população angolana ficou estimada em 25 milhões 789 mil e 24 habitantes, dos quais seis milhões 945 mil e 386 viviam em Luanda.
Desse universo populacional, 12 milhões 499 mil e 041 são homens e 13 milhões 289 mil e 983 mulheres, na qual Luanda, Benguela, Huambo, Huíla, Cuanza Sul, Uíge e Bié, foram consideradas as províncias mais populosas de Angola. OPF/QCB