Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

Candidatos à exploração do Corredor do Lobito visitam infra-estruturas

     Economia              
  • Benguela • Quarta, 20 Outubro de 2021 | 13h04
CFM vai chegar à Namíbia
CFM vai chegar à Namíbia
Carlos Benedito

Lobito – As cinco empresas candidatas ao concurso para gestão e manutenção do Corredor do Lobito iniciaram segunda-feira (18), naquela cidade da província de Benguela, visitas técnicas para constatar o estado actual e a operacionalidade das infra-estruturas, soube a Angop esta quarta-feira.

Os representantes da Mota Engil, CITIC, CR20, Trafigura e DP World, estiveram já nas oficinas do Caminho de Ferro de Benguela (CFB), local onde vai ser instalado o Terminal de Trânsito de Mercadorias.

Segundo uma fonte do Gabinete Institucional e Imprensa do Porto do Lobito, consta também do programa, visita ao terminal mineraleiro da empresa portuária, bem como uma deslocação de comboio ao município do Luau (Moxico), com vista a verificar as infra-estruturas ao longo da linha férrea, com uma extensão de mil, 344 quilómetros.

Este concurso foi lançado pelo Ministério dos Transportes, no dia 8 de Setembro do corrente ano, na cidade do Lobito.

Por outro lado, igualmente cinco empresas participaram no acto público de abertura e aceitação das propostas para investimento da Refinaria do Lobito,  realizado no dia 15 de Outubro.

Trata-se dos consórcios LAMPEC Technology Limited e International Business Development, a Gemcorp Holding Ltd e a Omatapalo Engenharia e Construções S.A, a HBMP-Hull Blyth Man Power e a China Huanquiu Contracting & Engeneearing e as empresas Layher (Pty) Ltd e a Gaz International.

A fase de avaliação e clarificação das propostas e “due diligence” decorrerá no dia 26 de Novembro, enquanto que no dia 10 de Dezembro, serão apresentadas as empresas que farão parte da estrutura societária da refinaria.

Sobre os requisitos a serem apresentados pelos candidatos, além de capacidade técnica e financeira, a comissão de avaliação quer também propostas técnicas, o plano de engenharia, aprovisionamento, construção e comissionamento da refinaria.

A estimativa do custo de investimento, o cronograma geral de implementação do mesmo, a configuração técnica da fábrica, a quantidade de produtos a ser refinados, bem como o programa do desenvolvimento social, também fazem parte das exigências.

O coordenador do projecto da refinaria, Guiomar Correia, lembrou aos presentes que o objectivo deste evento é seleccionar um ou mais parceiros e com a Sonangol, projectar, construir, ser proprietário e operar uma refinaria de petróleo na cidade do Lobito, com a capacidade de processar até 200 mil barris por dia.

Por sua vez, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, referiu-se ao projecto como sendo de grande importância para o executivo angolano, visando a auto-suficiência de produtos derivados do petróleo.

“A nível do município e da província, o projecto poderá facilitar o acesso ao emprego de muitos jovens da região”, realçou.

O governo, segundo o secretário, dará todo o seu suporte para que no final, aqueles que forem qualificados como investidores para esse projecto  tenham facilidades na sua implementação.

Já existem na refinaria do Lobito infra-estruturas construídas, tais como estradas, um terminal marítimo e terraços para construção não só da fábrica, como do sistema de tancagem.

A refinaria, também conhecida como Sonaref, está situada há cerca de oito quilómetros a norte da cidade do Lobito, ocupando uma área de 150 hectares e será auto-suficiente, em termos de energia, água e outras utilidades, segundo informações da Sonangol.





Notícias de Interesse

A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+