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Produção de madeira em Cabinda baixa para nove mil metros cúbicos

     Economia              
  • Cabinda • Quinta, 21 Março de 2024 | 20h42
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Exploração de madeira (ilustração)
Exploração de madeira (ilustração)
Kinda Kyungu/ANGOP
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Floresta do Maiombe (Cabinda)
Floresta do Maiombe (Cabinda)
joão Cuti-ANGOP

Cabinda – Mais de nove mil metros cúbicos de madeira foram explorados, em 2023, na província de Cabinda, o que representou uma baixa da produção deste recurso florestal, comparativamente ao período anterior, que registou 14 mil e 804 metros cúbicos.

A produção de madeira manufacturado em 2023 permitiu a arrecadação de 600 mil e 558 dólares norte-americanos, contra os USD 869 mil e 606 arrecadados em 2022, segundo o técnico de fiscalização florestal do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Noel Luzolo Mavungo.

Em declarações à ANGOP, a propósito do Dia Mundial das Florestas, que se assinala nesta quinta-feira (dia 21), a fonte justificou que a baixa da produção e, consequentemente, das receitas deveu-se à proibição das exportações de madeira em toro, para privilegiar o mercado interno.

O especialista florestal recordou também que, actualmente, está apenas autorizada a exportação de madeira manufacturada no país, com a finalidade de potencializar as indústrias locais e aumentar o nível de empregabilidade em Angola.

Na ocasião, referiu que, neste ano, foram licenciadas 11 empresas de exploração de madeira, contra nove do ano 2022, tendo cada empresa o direito de explorar 500 metros cúbicos em mil hectares.

Em relação ao repovoamento das florestas, o técnico disse que existe, desde de 2019, um projecto conjunto entre o IDF e a Universidade 11 de Novembro, que permitiu fazer estudos sobre adequação das sementes, aplicação das sementes das espécies nativas nas florestas, acompanhamento do ritmo de crescimento e a avaliação do grau de desenvolvimento da própria espécie.

Nesse quadro, referiu que se fez um viveiro junto ao Instituto Politécnico da Universidade 11 de Novembro, onde já tem algumas mudas para plantação em Setembro deste ano.

Por outro lado, sublinhou que está em curso o levantamento para se identificar as áreas devastadas, com apoio das empresas, autoridades tradicionais e população, em geral, com vista o início do processo de reflorestação ao longo do presente ano.

Noel Luzolo Mavungo adiantou ainda que existe programas concretos a nível do sector, para a diversificação da economia nacional. JFC/QCB

 





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