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Banco Sol disponível para apoiar vendedores formalizados em Benguela

     Economia              
  • Benguela • Sexta, 27 Maio de 2022 | 15h26
Mercado informal
Mercado informal
DAVID DIAS

Benguela – A coordenadora regional do Banco Sol, Ilda Maduro, garante financiamento aos operadores económicos do mercado informal nas províncias de Benguela e do Cuanza Sul, para alavancar os seus negócios, no quadro do PREI.

Falando à ANGOP, a propósito do lançamento do  Programa de Reconversão da Economia Informal no mercado 4 de Abril, em Benguela, Ilda Maduro disse que o Banco Sol aposta na inclusão financeira dos vendedores informais, através da abertura de contas que facilitem o acesso ao crédito.

Segundo a responsável, o banco pode disponibilizar de 300 mil a sete milhões de kwanzas para cada operador económico que solicitar, desde que preencha os requisitos exigidos, como a avaliação do plano de negócio e capacidade de reembolso.

Neste momento, frisou, a instituição está também a disponibilizar ao mercado informal cartões multicaixa e terminais de pagamento automático (TPA), para facilitar a actividade das zungueiras e de outros comerciantes desse segmento da economia.

Com efeito, fez saber que o Banco Sol integra a cadeia de serviços de formalização do PREI, no mercado do 4 de Abril, tendo criado condições técnicas para a abertura de contas, de forma fácil, rápida e simplificada, para facilitar as transacções comerciais dos operadores económicos abrangidos.

Vendedores satisfeitos

O arranque do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) agradou aos vendedores do mercado 4 de Abril, animados com a possibilidade de acederem ao microcrédito e à Segurança Social, para assegurar a reforma.

Depois de tratar o cartão de vendedor de bancada, Alberto Angolar, 36 anos, que se dedica à soldadura de jóias no mercado informal, mostrou-se satisfeito pelo facto de o Governo estar a dignificar as pessoas que exercem actividades em busca do auto-sustento da família.

Feliciana João, vendedora informal há 30 anos, diz que necessita de um crédito bancário para dinamizar o seu negócio e seguir adiante, daí ter formalizado a sua actividade.

Quem também passou pela tenda da formalização no primeiro dia foi Maria de Fátima, uma jovem vendedeira de roupas no centro da cidade de Benguela, que acredita estarem ultrapassadas as barreiras no acesso ao crédito.

Lino Joaquim, director dos Serviços Provinciais do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), explica que todos os profissionais formalizados serão formados sobre o empreendedorismo e a literacia financeira, para obter a certificação do micro-empreendedor.

De acordo com o responsável, a formação vai possibilitar que cada comerciante saiba fazer a sua operação em função das compras e vendas e deduzir eventuais margens de lucro para a sua sobrevivência.

Inserido no Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, o PREI foi lançado oficialmente em Janeiro de 2022, em Luanda, para a formalização de todos os operadores económicos nos mercados e praças, incluindo as actividades dos profissionais liberais, como pedreiros, canalizadores, ladrilhadores, electricistas, técnicos de frio e outros.

No município de Benguela, o PREI prevê formalizar cerca de doze mil vendedores de banca, feirantes e ambulantes, em 20 mercados informais já catalogados pelo Gabinete Provincial Para o Desenvolvimento Económico Integrado.





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