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Banca despede mais de quatro mil trabalhadores em três anos

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 01 Agosto de 2024 | 19h31
Notas de Kwanza, moeda nacional
Notas de Kwanza, moeda nacional
Divulgação

Luanda - O sector bancário nacional despediu, nos últimos três anos, mais de quatro mil trabalhadores, no âmbito do processo de privatização e reestruturação na banca comercial.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA), Filipe Maquengo Segundo, alguns bancos comerciais estão a promover, de forma excessiva, rescisões de contrato por mútuo acordo, mas que não satisfazem os trabalhadores.

O responsável falava esta quinta-feira, em Luanda, à saída de uma audiência concedida pelo terceiro vice-presidente da Assembleia Nacional (AN), Raul Lima, durante a qual apresentou alguns dos principais problemas que afligem a classe, com realce para a necessidade da participação deste sindicato no Conselho de Concertação Social e da institucionalização do dia da banca em Angola.

Disse ter abordado igualmente a questão que se prende com o impedimento, por parte de alguns bancos, da criação de núcleos sindicais nas instituições.

No entanto, o líder sindical mostrou-se convicto que a “Casa das Leis” tomou boa nota das preocupações e irá advogar junto do Executivo para que as mesmas sejam levadas em consideração.

Questionado sobre o actual ambiente económico do país, considerou não ser saudável, tendo referido que a situação é derivada, para além da conjuntura geopolítica internacional, da escassez da produção nacional no que concerne aos produtos de amplo consumo, bem como pela instabilidade da moeda nacional, o que, na sua opinião, resulta na ausência de bem-estar dos trabalhadores e no declínio das empresas.

“Que o Governo continue a trabalhar para dar peso e estabilizar a nossa moeda nacional, o kwanza, para poder devolver o poder de compra às famílias”, augurou.

O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) associados por mais de oito mil trabalhadores.

Ainda hoje, o terceiro vice-presidente da Assembleia Nacional manteve um encontro com o presidente da Associação dos Oficiais Reformados de Angola, Mateus Nicha.

O lider associativo mostrou-se preocupado face ao desconto efectuado, aos associados,  pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), alegando haver incumprimento da lei por parte do instituto.

OPF/VC



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