BAD quer criação de zonas económicas ao longo do Corredor do Lobito

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  • Luanda • Terça, 25 Junho de 2024 | 17h35
Caminho de Ferro de Benguela (CFB), parte do Corredor do Lobito
Caminho de Ferro de Benguela (CFB), parte do Corredor do Lobito
ANGOP

Luanda – A vice-presidente do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD), Marie-Laure Olugbade, manifestou, esta terça-feira, em Luanda, o interesse desta instituição financiar a criação de zonas económicas viradas à produção agrícola ao longo do Corredor do Lobito.

Em declarações à imprensa, durante o encontro que manteve com o ministro angolano do Planeamento, a responsável assegurou que o BAD pode contribuir de forma a transformar a infra-estrutura ferroviária num espaço que cria oportunidades de dinheiro e postos de trabalho permanente e decente.

Mostrou também a disponibilidade do banco apoiar a elaboração de vários estudos de viabilidade a nível desse projecto, com vista a agregar valor ao caminho-de-ferro.

“Aproveito esta oportunidade para felicitar ao Governo de Angola por ter concebido e estruturado este grande projecto, que conta com uma parceria pública e privada, permitindo agregar valor acrescentado para outros sectores”, destacou.

Por isso, Marie-Laure Olugbade avançou que o banco está a proporcionar financiamento na Zâmbia e a fazer alguns estudos para ver como apoiar Angola neste processo.

O Corredor do Lobito apresenta uma rota estratégica alternativa para os mercados de exportação da Zâmbia e da República Democrática do Congo (RDC), oferecendo a rota mais curta que liga as principais regiões mineiras destes dois países ao mar.

Em Angola, a linha férrea liga 40% da população do país, estando a decorrer vários investimentos na agricultura e comércio, nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico. HM/QCB





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