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Angola sai da recessão e cresce 0,4% este ano - BM

     Economia              
  • Luanda • Terça, 19 Outubro de 2021 | 18h03
Tendência crescente do preço do crude conheceu um abrandamento essa sexta-feira (Foto Ilustração)
Tendência crescente do preço do crude conheceu um abrandamento essa sexta-feira (Foto Ilustração)
Angop

Luanda - O Banco Mundial (BM) prevê que a economia angolana registe este ano o primeiro crescimento económico desde 2016, com uma expansão de 0,4%, mas alerta que o país ainda enfrenta dificuldades na dívida e na produção petrolífera.

De acordo com a agência de notícias Lusa, que cita um relatório do Banco Mundial (BM), Angola deverá crescer 0,4% em 2021 e 3,1% em 2022, depois de cinco anos consecutivos de recessão.

No entanto, o país ainda está a procurar ganhar fôlego, devido aos elevados níveis de dívida e um fraco desempenho da indústria petrolífera, segundo a agência, baseando-se no relatório “O Pulsar de África”, divulgado no âmbito dos Encontros Anuais do BM e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que decorrem até final desta semana em Washington, Estados Unidos da América.

Adianta que o BM, contrariamente ao FMI que prevê uma recessão de 0,7% para Angola, perspectiva que as maiores economias africanas vão sair da recessão este ano, embora crescendo a níveis diferentes, mas todas com muitas dificuldades para apoiar as empresas e as pessoas a superar a pandemia de Covid-19.

“Devido ao limitado espaço orçamental, os países africanos não foram capazes de injectar os níveis de recursos necessários para lançar uma vigorosa resposta política à Covid-19”, noticia a Lusa, sempre referindo o relatório anual do BM sobre a África subsahariana.

Escereve que o Banco Mundial aponta que o apoio orçamental foi de 2,8%, em média, comparando com os 17% desembolsados pelas autoridades financeiras nos países avançados.

Sublinha ainda que alguns países, entre os quais Angola, foram forçados a aplicar medidas de austeridade quando a dívida se tornou insustentável.

O petróleo permitiu a Angola envolver-se em operações de empréstimos de larga escala, mas o rácio da dívida sobre o Produto Interno Bruto cresceu fortemente quando os preços do petróleo subiram e a moeda desvalorizou, registando um pico de 134% do PIB no ano passado, lê-se na publicação.

“A dívida continua a ser uma preocupação a médio prazo, apesar da renegociação parcial do serviço da dívida externa, a Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI), lançada em Abril de 2020 para ajudar os países mais vulneráveis”, conclui a matéria.

 





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