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Angola participa na feira de Macau com foco na captação de investimento

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 16 Outubro de 2024 | 19h03
Presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala
Presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala
Alberto Julião - ANGOP

Luanda – A captação de investimento privado em grande escala para Angola constitui o principal foco da participação da delegação angolana na 29ª Feira Internacional de Macau, que iniciou esta quarta-feira (16), na China.

Segundo o presidente da Câmara de Comércio Angola – China, Luís Cupenala, o país trouxe na “bagagem muitos projectos de investimento privado para Angola a todos os níveis”.

Citado numa nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso hoje, o líder empresarial apontou também a realização do fórum de cooperação económica e comercial entre Angola e a China, durante a realização da feira, numa iniciativa da CAC e do Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau.

De acordo com o documento, na terça-feira última, a organização 29ª Feira Internacional de Macau ofereceu um jantar à delegação angolana e outros participantes ao evento.

O jantar, que aconteceu numa das unidades hoteleiras de Macau, contou com a presença de responsáveis da Câmara de Comércio Angola-China (CAC), Zona Económica Especial (ZEE), Zona Franca da Barra do Dande, AIPEX e do Instituto de Segurança Social (INSS) e das Forças Armadas Angolanas (FAA).

A par desse certame, Segundo o vice-director para os Assuntos Africanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Li Pin, a presença de investimentos chineses em Angola é cada vez mais visível e continua em expansão.

O responsável, que falava num encontro de cortesia com jornalistas angolanos em visita à China, disse que a cooperação entre os dois países é excelente e sustentada, tendo negado que as relações bilaterais estejam a esfriar.

Recordou que, em Março deste ano, aquando da visita do Presidente João Lourenço à China, foram assinalados novos instrumentos jurídicos, no âmbito  da cooperação bilateral e definidas algumas áreas específicas para o reforço desta relação, com realce para a agricultura, indústria e tecnologias de informação.

Relativamente ao sector da agricultura, Li Pin recordou que a China já investe neste segmento há alguns anos (Huambo e Bengo), tendo em conta as potencialidades de Angola para a produção em grande escala.

Ainda na terça-feira, a comitiva foi recebida pela direcção  do Instituto da China-África, com quem interagiu e trocou ideias, visando o reforço do intercâmbio entre os dois povos e visitou o Ministério dos Negócios estrangeiro da China.

Já na segunda-feira última, o dia foi marcado por uma deslocação a uma das sete maravilhas do mundo, a Grande Muralha da China. QCB



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