Luanda – A seguradora Aliança Seguros obteve, em 2023, uma facturação de 18 mil milhões de kwanzas, representando um crescimento de 58 por cento em relação ao ano anterior.
Segundo o presidente da Comissão Executiva dessa empresa, António da Silva, que falava esta terça-feira, em Luanda, o resultado líquido da seguradora, que opera no mercado angolano há sete anos, nos ramos Vida e Não Vida, foi de Kz 1,6 mil milhões, o técnico de dois mil milhões de kwanzas, sendo o rácio de sinistralidade de 45 por cento.
De acordo com o gestor, o crescimento foi impulsionado pelo seguro de saúde, que tem vindo a melhorar ao longo dos anos, de modo a dar resposta aos anseios dos clientes.
Em conferência de imprensa, que serviu para apresentar os resultados da actividade seguradora, referiu que a empresa expandiu a rede de prestadores de serviços de saúde ao exterior do país (África do Sul e Portugal), onde tem alguns segurados em tratamento.
António da Silva adiantou ainda que a margem de solvência da empresa, em 2023, cifrou-se em 194 por cento, ficando no 6º lugar do ranking nacional das seguradoras com uma quota de mercado dentro dos 4%.
Um dos projectos que contribuiu para este crescimento, sublinhou, foi a emissão de apólice do segundo contrato com a MCA para segurar a construção da segunda fase do Projecto de Electrificação Rural, com base em energia solar, que consiste na instalação de centrais de painéis solares em cinco províncias, designadamente Bié, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malanje e Moxico.
António da Silva afirmou que, durante o ano em referência, a empresa teve de se ajustar às mudanças significativas da legislação de seguros, que vieram promover maior transparência e credibilidade do sector e fortalecer a supervisão do órgão regulador.
Por outro lado, adiantou também que, durante a segunda fase, está prevista a instalação demais dois milhões de painéis solares na região Sul do país. ASS/QCB
