Caála - A Administração do município da Caála, província do Huambo, está engajada em desencorajar a crescente onda da transformação das residências em loja comerciais, pelo facto de descaracterizar a arquitectura urbanística da urbe.
O administrador local, Rúben Etome, disse à ANGOP, esta segunda-feira, ser uma situação alarmante, sobretudo, na rua 28 de Maio (uma placa giratória nacional) que, para além do crescimento exponencial de estabelecimentos comerciais, tem registado enormes constrangimentos no trânsito automóvel.
Disse que para se desencorajar esta prática motivada pela busca de renda, por parte dos proprietários, o aumento da densidade populacional e a procura de espaços comerciais no centro da cidade, foi criado um despacho que proíbe o licenciamento de estabelecimentos comerciais, resultante de adaptação de moradias.
Acrescentou que para se acautelar esta situação, apesar dos diversos motivos dos proprietários dos imóveis em adaptação, foram intensificadas as acções de fiscalização da cidade e arredores.
Deste modo, lembrou que as autoridades locais apoiam iniciativas privadas, voltadas ao desenvolvimento social e económico, daí o incentivo para que sejam realizadas com base na lei e na melhoria da imagem urbanística.
O município da Caála, localizada no corredor Oeste da província do Huambo, conta com uma população estimada em 392 mil habitantes, distribuídos nas comunas de Catata, Cuima, Calenga e Sede.
Possui centena de centenas de estabelecimentos comerciais, na sua maioria, geridos por jovens nacionais e outros expatriados. MLV/JSV/ALH