Ondjiva - A prática do futsal na província do Cunene está aquém das expectativas, devido a falta de investimentos infra-estruturais, afirmou esta terça-feira, o presidente da Associação da modalidade, Edvaldo Faustino.
Em declarações à ANGOP, o dirigente referiu que o Cunene teve presença no campeonato nacional de futsal em 2017 e 2018, mas que de lá para cá, nunca mais teve participação.
Referiu que a associação controla actualmente quatro equipas federadas, que encontram-se paradas por não conseguirem realizar os seus treinos de forma regular por falta de espaço.
Esclareceu que anteriormente as equipas realizavam treinos e torneios no pavilhão multiuso de Naipalala, mas encontra-se encerrado para práticas desportivas devido a obras de reabilitação.
Disse que com o encerramento desta estrutura, as equipas perderam o ritmo, assim como inviabilizou a massificação da modalidade por parte dos jovens e crianças que gostam de praticar o futsal.
O responsável realçou que os atletas apresentam diferentes debilidades por causa da falta de infra-estrutura, realçando que a modalidade é praticada de forma irregular a nível de alguns campos escolares e de uma instituição pública.
Relativamente à extensão da modalidade, disse existirem representações municipais que têm realizado trabalho de massificação e controlo.
De realçar que o pavilhão do Naipalala encontra-se encerrado para prática desportiva desde 2019, para um período de seis meses, obras de requalificação, mas os trabalhos encontram-se suspensos desde 2020.
Origem da modalidade
A história do futsal tem duas versões divergentes sobre a sua origem:
Uma é que começou a ser praticado em São Paulo, Brasil, na associação cristã de moços (ACM), na década de 1940, porque havia dificuldades em encontrar campos de futebol livres. A solução foi usar os pavilhões de basquetebol e hóquei.
A versão mais corrente é que o futsal teve origem no Uruguai, quando começou a ser praticado na década de 1930 em Montevideo, também na Associação Cristã de Moços.